RSS

24 de março de 2010

Erupção na Islândia


Um vulcão entrou este domingo em erupação no sul da Islândia, forçando a evacuação de centenas de pessoas e o desvio de voos, após as autoridades terem declarado o estado de emergência.



A erupção iniciou-se pouco após a meia noite quando o glaciar Eyjafjallajokull, o quinto maior da ilha, começou a expelir fumo e lava de várias crateras.


A polícia declarou o estado de emergência local e destacou equipas de resgate para a evacuação das cerca de 500 pessoas que vivem na área perto do local de erupção.


Segundo informações oficiais, o vulcão expeliu lava e fumo que visível a um quilómetro mas o perigo de inundação está por enquanto contido, a não ser que a erupção aumente de modo a derreter as largas porções de gelo no glaciar.


Reflexão:

Este foi apenas um processo natural que ocorre na Terra há milhares de anos. Não se trata de uma desgraça nem de um presságio que o mundo vai acabar em 2012. Uma boa política de ordenamento do território teria evitado a evacuação das pessoas.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1524650

Aula de Campo - 5ª paragem


Por fim, fomos visitar a zona costeira de Ofir, da Apúlia e Esposende.

Em Esposende, vimos restingas. As restingas são estruturas que todos os rios têm e que separam os rios do mar.




Em Ofir pudemos ver algumas obras de protecção da costa: os esporões.

Tal como aprendemos nas aulas de Geologia deste ano lectivo, a norte do esporão ocorre a deposição de sedimentos, aumentando a área das praias.





No entanto, estas obras de engenharia provocam a erosão a sul.




Deste modo, a construção de um esporão leva à contrução de outro, tornando-se num ciclo vicioso.


Por fim, fomos à Apúlia. Nesta paragem podemos ver dunas brancas. Estas "estruturas", apesar de muito frágeis, são enormemente fortes. São frágeis porque o simples caminhar em cima delas, abrindo um "carreiro" constitui o início do seu fim, já que a vegetação é muito frágil. No entanto, elas têm força suficiente para parar o mar. Se este ainda não invadiu as ruas e as casas é devido à existência das dunas.





É pena que as pessoas não tenham noção disto e não respeitem as regras de proteção das dunas.

Aula de Campo - 4ª paragem

A Serra d'arga é um maciço granítico de forma arredondada. O granito forma as maiores altitudes da região, é um grande diapiro em forma de cogumelo que deformou a rocha encaixante.


O Norte é rico em tungsténio. No entanto, nós importamo-lo da china, porque é mais barato.



Nesta paragem, visitamos as ruínas da lavaria de uma mina.




O que se extraía do minério e que não era importante constitui a ganga. O amontoado de ganga é a escombreira. Quando chove ela é lixiviada dos iões metálicos, em especial o ião sulfúrico.



Na parte de baixo da escombreira colocaram gaviões para impedir que os materiais não deslizem.





Há muitas lavarias e minas que estão a ser recuperadas para criar museus.





Depois do almoço, voltamos a este local para "apanharmos" andaluzites.


Este local tem paisagens magníficas:


  • Tanto do monte: aqui podemos apanhar certos minerais como andaluzites e hematites.




  • Como de cursos de água: onde vimos marmitas de gigantes.





  • E construções:





Por fim, fomos visitar o mosteiro de S. João d'arga. Achamos este lugar muito interessante porque as vistas são maravilhosas. Ficam aqui alguns exemplos...




Aula de Campo - 3ª paragem


A nossa terceira paragem foi em Rubiães. Rubiães é uma freguesia portuguesa do concelho de Paredes de Coura.

Aqui, paramos na Igreja de S. Pedro.




O Albergue de Peregrinos de S. Pedro de Rubiães tem por objectivo proporcionar ao número crescente de romeiros as necessárias condições de acolhimento, durante o percurso do Caminho Português de Santiago inscrito no concelho.


A igreja de São Pedro de Rubiães, provavelmente construída no início do século XIII, sofreu várias alterações ao longo do tempo. Para além da torre sineira que lhe foi adossada no século XVII, procedeu-se à sua ampliação, o que implicou a deslocação para leste da capela-mor.


No século XIX, foi necessário refazer o tímpano do portal principal – uma fraca reconstituição de uma das poucas representações de Cristo em Majestade que nos deixou o românico português.


Esta igreja tem um espaço envolvente magnífico:




Nesta paragem, houve pequenos pormenores que nos chamaram particularmente à atenção:


  • Carrancas: Carranca é uma escultura com forma humana ou animal. Elas eram colocadas nas igrejas com o objectivo de espantar os maus espíritos.




  • O marco miliário: eram os marcos colocados ao longo das estradas do Ímperio Romano, em intervalos de cerca de 1480 metros. Estas colunas de base rectangular eram de altura variável, com as maiores a atingir cerca de 20 polegadas de diâmetro, pesando cerca de 2 toneladas. Na base estava inscrito o número da milha relativo à estrada em questão. Num painel ao nível do olhar constava a distância até ao Fórum Romano, bem como outras informações, como os responsáveis pela construção e manutenção da estrada.
    Actualmente, são os miliários que permitem aos arqueólogos
    e historiadores
    estimar os trajectos das antigas estradas romanas, pelo que se tornavam valiosos documentos.


Aula de Campo - 2ª paragem


Designam-se por movimentos de massa (frequentemente designados, com pouca precisão, por "movimentos de terras" ou "landslides") quaisquer movimentações de rochas ou de rególito numa superfície inclinada, induzido principalmente pela gravidade.


Os movimentos de massa são eventos erosivo/deposicionais muito importantes. Como tal, são altamente modeladores da superfície terrestre, isto é, da paisagem.


Os processos de movimentação de massa estão continuamente a actuar em todas as vertentes. Porém, alguns dessas movimentações ocorrem muito lentamente (sendo quase imperceptíveis pelo Homem), enquanto outros se desenvolvem de forma súbita, podendo atingir velocidades da ordem de uma centena de km/h.


Por vezes as consequências para o Homem são desastrosas, provocando ocasionalmente catástrofes.


Na nossa visita de estudo fomos visitar os "vestígios" da derrocada de Frades. Esta provocou algumas mortes. A zona onde ocorreu esta derrocada há um contacto geológico (rochas de granito e xisto).




As pessoas dizem que ouviram um estrondo. Esse estrondo foi foi o granito a ceder.


Actualmente existe um canal da torrente, onde não existe solo, ou seja, as rochas estão à mostra.





Numa perspectiva mais abrangente, parecia que tinha vegetação. No entanto, neste ponto tivemos uma perspectiva mais correcta acerca do tamanho da "catástrofe".




O desaparecimento do estojo aumenta a probabilidade de ocorrência destes fenómenos.


A pinha da figura seguinte constitui uma prova que lá existem esquilos, uma vez que só eles conseguem roer assim as pinhas.




Depois de estarmos na zona da derrocada, dirigimo-nos para uma zona de interflúvio. Conseguiamos ver a bacia do lima e íamos em direcção à bacia do minho. Esta última é uma zona planáltica, ou seja, o relevo não é tão acentuado.


Entender a geologia é entender o tempo!

21 de março de 2010

Aula de campo - 1ª paragem


Rio Vez

Está localizado na falda da Serra do Soajo no Parque Nacional da peneda-Gerês, Portugal. Este rio atravessa a terra de Arco de Valdevez onde se realizou o famoso Torneio de Arco de Valdevez que está na origem da Independência de Portugal. Principal afluente do Rio Lima, na margem direita.





Podemos observar a ponte medieval de Vilela. É uma ponte portuguesa sobre o rio Vez, localizada no lugar de Sub-Igreja na freguesia de Vilela, concelho de Arco de Valdevez.

A ponte românica foi construida provávelmente no séc. XVIII e liga Vilela a Aboim das Choças.






Na tradição popular, diz-se que nesta data, durante a Guerra da Restauração, o exército invasor de D. Baltasar de roxas Panto a atravessou na sua retirada, ao reconhecer que não conseguia atingir Braga ou Ponte de Lima.


Diagénese


Após a deposição, geralmente os sedimentos experimentam uma evolução mais ou menos complexa, em que intervêm processos físico-químicos diversos, que no conjunto constituem a diagénese.




Compactação:
à medida que a sedimentação prossegue, novas camadas se vão sobrepondo, o que aumenta a pressão entre as camadas. Essa pressão leva à expulsão da água existente nos interstícios dos materiais, provocando uma aproximação das partículas, diminuindo, por isso, o volume da rocha, que se torna mais compacta e densa.


Cimentação:
os espaços vazios entre os detritos podem ser preenchidos por materiais de neoformação, resultantes da precipitação de substâncias dissolvidas na água. Estes materiais constituem um cimento que liga os detritos, formando uma rocha consolidada.




Reflexão:

O estudo da diagénese em rochas é utilizado na compreensão da sua história tectónica, e a natureza e tipo de fluidos que circularam através delas. De um ponto de vista económico, este estudo ajuda na avaliação da probabilidade de serem localizados vários minerais economicamente importantes e hidrocarbonetos.

http://pt.wikipedia.org/

Meteorização Física


A meteorização física ou mecânica consiste na fragmentação da rocha em pedaços cada vez mais pequenos - sem que ocorram transformações químicas que alterem a sua composição.
A meteorização física predomina em zonas do Globo geladas e desérticas.


Exemplos da meteorização física:


Efeito do gelo - crioclastia

A água que penetra nos interstícios e poros da rocha, pode congelar, por abaixamento da temperatura, aumentando assim o seu volume. Exerce, consequentemente, uma pressão que provoca o alargamento das fissuras e a desagregação da rocha.






Actividade biológica

As sementes, germinam em fendas das rochas, originando plantas cujas raízes se instalam nessas fendas, abrindo-as cada vez mais e contribuindo para a separação dos blocos. Alguns animais cavam galerias nas rochas, favorecendo a desagregação.




Acção mecânica da água e do vento

As águas de escorrência deslocam os sedimentos mais finos, formando colunas que ficam protegidas pelos detritos maiores. Essas colunas chamam-se de chaminés-de-fadas. A água e o vento também transportam detritos que chocam com as rochas, acelerando desgaste.





Termoclastia

As variações de temperatura provocam dilatações e contracções alternadas dos minerais, que reagem de diferentes modos por terem diferentes coeficientes de dilatação.



Esfoliação - Alívio de pressão

As rochas formadas em profundidade, quando afloram à superfície, expandem-se formando diáclases paralelas que favorecem a separação do maciço rochoso.




Reflexão:

A meteorização química e física entreajudam-se, reforçando-se uma à outra. Quanto mais rápido for o decaimento, maior se torna o enfraquecimento dos fragmentos e mais susceptível a rocha é de se quebrar; quanto menores forem os fragmentos, maior a superfície disponível para o ataque químico e mais rápido se torna o decaimento.

http://www.netxplica.com/

Transporte e sedimentação


Transporte

Os materiais resultantes da meteorização das rochaspodem ficar acumulados no local de origem, formando depósitos residuais, mas na maior parte dos casos são transportados, principalmente,pela água e pelo vento para outros locais.


Modificações sofridas pelos sedimentos


Arredondamento: os detritos, devido ao choque entre eles, vão perdendo as arestas e vértices, ficando a superfície progressivamente lisa e curva. Pelo grau de arredondamento, pode analisar-se a duração do transporte.





Granosselecção: as partículas são seleccionadas e separadas consoante o seu tamanho, forma e densidade. Um sedimento considera-se bem calibrado quando os detritos têm, aproximadamente, o mesmo tamanho.



Sedimentação


Quando o agente transportador perde energia, os materiais, depositam-se, contribuindo, então, para a formação de sedimentos. O processo de deposição dos materiais designa-se de sedimentação.




A deposição dá-se em regra, segundo camadas sobrepostas, horizontais e paralelas, principalmente se a sedimentação ocorre em ambiente aquático.As diferentes camadas denominam-se estratos. As superfícies aproximadamente planas, que separam diferentes estratos denominam-se superfícies de estratificação. A superfície superior ao estrato denomina-se tecto e a que fica por baixo é chamada muro.


Reflexão:

Após o estudo, verificamos que o transporte dos materiais pode ocorrer em solução ou sob a forma de fragmentos sólidos de diferentes dimensões.
A sedimentação pode ocorrer em ambientes terrestres, mas ela é, principalmente, importante em ambientes aquáticos, nomeadamente nos cursos de água, nos lagos e nos mares. Os materiais transportados em soluçãosedimentam após a precipitação.

http://www.netxplica.com/

16 de março de 2010

Meteorização química


Meteorização Química: consiste na transformação química dos minerais existentes numa rocha devido à acção da água e dos gases atmosféricos (oxigénio e dióxido de carbono), e por produtos da actividade dos seres vivos.

A temperatura também é importante na alteração química, pois influencia a velocidade das reacções. Muitos dos minerais constituintes das rochas são estáveis no ambiente em que se formaram, mas tornam-se instáveis nas novas condições superficiais. Nessas condições os minerais transformam-se noutros mais estáveis, e noutros casos, são dissolvidos completamente deixando de fazer parte da constituição da rocha.





  • Hidrólise : são reacções de alteração química que envolvem água. Leva à formação de novos minerais com desintegração do mineral original( ex.: feldspato dá lugar a minerais de argila);




  • Oxidação: ocorrem reacções de oxirredução nos minerais (ex.: aparecimento de ferrugem);


  • Carbonatação: as águas acidificadas (resultantes, por exemplo, da interacção da água com o dióxido de carbono atmosférico) podem reagir com minerais, formando produtos solúveis. No caso em que o ácido carbónico reage com o carbonato de cálcio, são removidos, em solução, iões cálcio e iões hidrogenocarbonato.



  • Erosão: após a meteorização, as partículas degradas vão ser removidas dos locais onde foram originadas pelos agentes erosivos, para depois sofrerem transporte.



Reflexão:

Os minerais não reagem do mesmo modo aos agentes de meteorização química, há minerais que se alteram e desaparecem rapidamente. As alterações químicas dependem também das condições ambientais, pois a meteorização química é muito mais rápida e intensa em regiões de clima quente e húmido.

http://www.netxplica.com/

Meteorização das rochas e erosão


Meteorização: processo de alteração e desagregação das rochas em resultado da acção de agentes da geodinâmica externa (água, vento, ar, mudanças de temperatura e seres vivos).Alguns aspectos estruturais das rochas podem favorecer a meteorização como a existência de diaclases ou superfícies de fractura, uma vez que as zonas da bordadura da rocha tornam-se mais frágeis. A fragmentação resultante aumenta a superfície exposta aos agentes de meteorização.





As rochas de um modo geral, expostas aos agentes da geodinâmica externa, experimentam, simultaneamente, dois tipos de transformações. Uma alteração química, designada por meteorização química, em que certos minerais dão lugar a outros mais estáveis em diferentes condições ambientais, e uma desagregação mecânica – meteorização física, que pode não estar necessariamente relacionada com a alteração mineralógica.


Reflexão:

Em consequência da meteorização, as rochas vão sendo desagregadas e alteradas. Os materiais resultantes da meteorização podem ser removidos do local, remoção essa denominada por erosão.

15 de março de 2010

Formação das rochas sedimentares


A maior parte das rochas que recobre a crusta terrestre é de índole sedimentar. O processo de formação destas rochas é particular, conferindo às mesmas características que lhes atribuem uma importância acrescida na datação de formações geológicas e na reconstrução de paleoambientes.


A génese das rochas sedimentares implica duas etapas fundamentais:


  • Sedimentogénese: elaboração dos materiais que as vão constituir até à sua deposição;


  • Diagénese: evolução posterior dos sedimentos, conduzindo à formação de rochas consolidadas.




Negrito

Sedimentogénese:


  • Meteorização: As rochas pré-existentes são alteradas física e químicamente;


  • Erosão: Os sedimentos resultantes da meteorização são removidos;


  • Transporte: Os sedimentos resultantes da erosão são transportados a curta, média ou longa distância;


  • Deposição: Quando as condições do meio são propícias os sedimentos depositam-se.





Diagénese:


  • Compacção: Os sedimentos tornam-se mais compactos à medida que há deposição de sucessivas camadas, apresentando uma posição próxima da horizontal;


  • Cimentação: Os diferentes sedimentos ficam unidos formando uma rocha compacta.



Reflexão:

Cerca de 80% dos materiais que constituem as rochas sedimentares são provenientes de rochas pré-existentes, embora haja sedimentos com outras origens.
As rochas sedimentares cobrem 75% da superfície terrestre, no entanto, ocupam uma posição modesta na constituição da crustra terrestre, pois apresentam apenas 5% do volume.

http://www.netxplica.com/

4 de março de 2010

Deslocamento do eixo da Terra


O sismo de magnitude 8,8 na escala de Ritcher que assolou o Chile no passado sábado provocou uma deslocação do eixo do planeta em cerca de oito centímetros, encurtando a duração dos dias em 1,26 microsegundos.




A deslocação do eixo da Terra não é um evento inédito. O sismo de magnitude 9,1 ao largo da ilha de Sumatra, em 2004, causou uma deslocação do eixo em cerca de 2,32 centímetros.


Reflexão:

É claro que o eixo da terra tem de estar alterado e a culpa é do homem. O homem com a sua exagerada ambição acaba com o Planeta, que está velho e com o degelo as coisas agravam-se, não nos podemos esquecer de que o Planeta tem mais água do que terra, perante estes fenómenos o futuro não é risonho para as próximas gerações.

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1508820