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7 de junho de 2010

Fim de Ano!!!

Este ano lectivo chegou ao fim. Por um lado, sentimo-nos felizes porque estamos cansados e precisamos de férias. No entanto, ainda temos pela frente duas semanas muito complicadas. Nesta altura, o maior dos nossos medos são os exames. Este blog, apesar de ter dado bastante trabalho, vai-nos ser bastante útil pois aqui encontramos toda a matéria resumida, o que facilita imenso o estudo. Esperamos que este blog tenha ajudado de alguma forma...


5 de junho de 2010

Águas subterrâneas


Distribuição da água na terra

A água é um bem vital para toda a biosfera. O ser humano não pode sobreviver mais do que poucos dias sem este bem natural e, mesmo nas zonas mais secas e áridas, as plantas e os animais precisam de um certo teor de água. Ela foi sempre, um factor determinante no estabelecimento da vida em geral e das populações humanas em particular.


Onde está a água e em que formas existe?




O contínuo e interminável movimento da água no nosso planeta constitui o ciclo hidrológico. As águas subterrâneas constituem a componente que não é directamente observada pelo ser humano e também a mais lenta do ciclo hidrológico.



Reservatórios de água subterrânea - aquíferos


Aquífero:
é uma formação geológica subterrânea que permite a circulação e o armazenamento de água nos seus espaços vazios, permitindo normalmente o aproveitamento desse líquido pelo ser humano de forma economicamente rentável e sem impactes ambientais negativos.

São as águas que precipitam sobre a superfície da Terra que se infiltram no solo por acção da gravidade e originam as água subterrâneas.




Tipos de aquíferos: aquíferos livres e aquíferos confinados ou cativos.


Aquífero livre:

  • Formação geológica permeável e parcialmente saturada de água.

  • É limitado na base por uma camada impermeável.

  • O nível da água no aquífero está à pressão atmosférica.

Aquífero Confinado ou cativo:


  • Formação geológica permeável e completamente saturada de água.

  • É limitado no topo e na base por camadas impermeáveis.

  • A pressão da água no aquífero é superior à pressão atmosférica.





Se as formações geológicas não são aquíferas então podem ser definidas como:


  • Aquitardo - formação geológica que pode armazenar água mas que a transmite lentamente não sendo rentável o seu aproveitamento a partir de poços.

  • Aquicludo - formação geológica que pode armazenar água mas que não a transmite (a água não circula).

  • Aquifugo - formação geológica impermeável que não armazena nem transmite água.


Características dos aquíferos:


Porosidade: é a percentagem do volume total da rocha ou dos sedimentos que é ocupado por espaçoes vazios, ou poros. Esta característica constitui a capacidade da rocha em armazenar água, ou seja, é a medida da saturação da rocha.

Rochas sedimentares, como conglomerados e arenitos, têm poros entre os grãos de minerais, pelo que podem armazenar uma quantidade apreciável de água. Ao contrário das rochas cristalinas, que não têm poros entre os grãos de minerais, mas podem armazenar água em fracturas.





Permeabilidade: é o parâmetro que se relaciona com o movimento da água no aquífero, ou seja, é a capacidade de as rochas transmitirem fluidos através dos poros ou fracturas.

As rochas permeáveis deixam-se atravessar facilmente pela água. A permeabilidade das rochas está relacionada com as dimensões dos poros e com a forma como se estabelece a comunicação entre eles.





Um bom aquífero é simultaneamente poroso e permeável, o que lhe permite armazenar e libertar a água.

Exemplos de bons aquíferos são as areais, os cascalhos, os arenitos, os conglomerados e os calcários fracturados.




Composição química das águas subterrâneas


A composição das águas subterrâneas relaciona-se com o contexto geológico da região onde são captadas, com a natureza e teor de certos gases da atmosfera, com os produtos resultantes da alteração das rochas, as reacções de dissolução e de precipitação que ocorrem no subsolo, como também se relaciona com o facto das plantas extraírem do solo certos componentes químicos e introduzirem outros. Estas águas nunca são puras, mas soluções, em regra, muito diluídas, de numerosas substâncias, como se observa na tabela seguinte, que indica a composição de determinada água.






A água varia de local para local, o que é facilmente comprovado através da degustação de vários tipos de água provenientes de várias regiões.

Parâmetros como a composição química e as propriedades terapêuticas de uma água condicionam a classificação da água a nível legal. Em Portugal, e de acordo com a legislação, as águas subterrâneas destinadas ao consumo humano podem ser classificadas como águas minerais naturais e águas de nascente.


Outra característica importante é a dureza da água, geralmente expressa em mg/l de CaCO3. Esta propriedade reflecte o teor global da água em iões alcalino-terrosos, essencialmente de cálcio e magnésio.




Infelizmente, a composição química das águas subterrâneas pode ser influenciada também pelas actividades antrópicas e metodologias de extracção.



Gestão sustentável das águas subterrâneas


A composição química das águas é influênciada por muitos factores, como, por exemplo, a natureza e o teor de certos gases na atmosfera, os produtos resultantes da alteração das rochas, as reacções de dissolução e de composição das águas subterrâneas, uma vez que estas extraem do solo certos componentes químicos e introduzem outros.



A água subterrânea, armazenada em aquíferos, é utilizada para beber e a sua escassez ou contaminação podem ter efeitos muito graves.

As principais causas da diminuição de reservas e/ou deterioração da qualidade da água subterrânea são:



Reflexão:

Numa sociedade moderna, deverá haver uma exploração sustentada dos recursos geológicos que seja o resultado de um compromisso entre ciência, tecnologia, sociedade, economia e ambiente, ou seja, um desenvolvimento capaz de satisfazer as gerações actuais das suas necessidades sem comprometer as necessidades das gerações futuras.

http://www.infopedia.pt/

28 de maio de 2010

Recursos minerais


São substâncias naturais formadas por processos geológicos que, ocorrendo na crosta terrestre com uma concentração superior à média, podem ser economicamente exploráveis.

Os recursos minerais podem classificar-se em metálicos e não metálicos.


Recursos Minerais Metálicos

Recursos minerais explorados para a obtenção de um determinado elemento metálico que faz parte da sua constituição.

Sabe-se que os elementos químicos, como o ferro, cobre, prata ou ouro, se encontram distribuídos na crusta terrestre. Estes fazem parte da constituição de vários materiais em associações diversas com outros elementos.

Clarke -
é a concentração média de um elemento químico na crusta terrestre, e exprime-se em partes por milhão (ppm) ou gramas por toneladas (g/ton).

Um jazigo mineral é um local no qual um determinado elemento químico existe numa concentração muito superior ao seu clarke (concentração média), sendo por isso susceptível de exploração economicamente rentável.



Na exploração de um jazigo mineral, chama-se minério ao material que é aproveitável e que tem interesse económico, e ganga ao material sem valor económico.




Todo o material sem valor económico, ou seja, a ganga, é acumulado em escombreiras. Estas são depósitos superficiais junto ás explorações mineiras.

As escombreiras causam:

  • Elevada poluição visual;

  • Maior risco de deslocamentos de terrenos;

  • Poluição no solo e/ou ar, por poderem conter substâncias tóxicas.


Recursos Minerais Não Metálicos

Incluem areias, cascalhos, argilas e outras rochas e minerais que são utilizados na construção e em indústrias (vidro, tintas, cosméticos).

As pedras preciosas e semipreciosas, usadas na joalharia, também fazem parte deste grupos de recursos.

Normalmente não atingem preços muito elevados, com excepção das pedras preciosas.


Principais utilizações

As rochas como materiais de construção.

As rochas que afloram num país, após a extracção do meio natural, podem ser utilizadas por exemplo, na construção civil, na pavimentação, e na estatuária.O cimento que hoje se utiliza na construção civil é produzido a partir de calcários e areias.

As rochas sedimentares, metamórficas e magmáticas podem ser encontradas nas mais diversas construções de monumentos no nosso país.

A Igreja e a Torre dos Clérigos, no Porto, foram construídas em “granito do Porto”.



Torre dos Clérigos, no Porto.


A Torre de Belém foi construída sobre um afloramento basáltico. A torre é constituída por calcário do Cretácico, abundante na zona ocidental de Lisboa.


Torre de Belém, em Lisboa.


Pode-se concluir então que a abundância duma dada rocha numa dada região aumenta a probabilidade dessa rocha vir a ser utilizada como material de construção.Outras rochas como mármore e brechas podem também ser utilizadas como pedra de construção em muitos monumentos.


Após a edificação dos monumentos a rocha exposta fica sujeita a uma série de factores químicos, físicos e biológicos que podem provocar a sua alteração.



Reflexão:

Podemos então concluir que os recursos minerais são concentrações naturais de materiais de natureza mineral. Estes recursos têm um longo período de formação, por vezes de milhões de anos, por esta razão, muitos deles podem esgotar-se.

http://www.exames.org/