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24 de janeiro de 2010

Neodarwinismo


O Neodarwinismo também é conhecido por Teoria Sintética da Evolução.

Questões não esclarecidas pelo darwinismo:
  • Como surge uma variação?
  • Como é transmitida uma variação hereditária?


Neodarwinismo – reformulação do darwinismo à luz dos conhecimentos da genética.


A teoria sintética da evolução admite que as populações constituem unidades evolutivas e apresentam variabilidade genética sobre a qual a selecção natural actua.


A variabilidade resulta das mutações e da recombinação genética (meiose e
fecundação).


Mutações - alterações bruscas do património genético, podendo ocorrer a nível dos genes – mutações génicas – ou envolver porções significativas de cromossomas – mutações cromossómicas.


Recombinação génica – é outra fonte da variabilidade genética e resulta de dois fenómenos: a meiose e a fecundação.


É principalmente a recombinação genética que cria a variabilidade, favorecendo o aparecimento de uma multiplicidade de diferentes combinações de genes.




Selecção natural e genética:

A selecção natural não actua sobre genes isoladamente mas sim sobre indivíduos com toda a sua carga genética.





As populações são formadas por indivíduos que podem ser, mais ou menos, semelhantes entre si. Quanto maior for a diversidade de indivíduos de uma determinada população, maior será a probabilidade de essa população sobreviver se ocorrerem alterações ambientais. Isto porque maior será a probabilidade de existirem indivíduos com características que os tornem mais aptos para esse novo ambiente.


Em oposição, as populações com uma baixa diversidade, embora possam estar muito bem adaptadas a um determinado ambiente, podem ser rapidamente eliminadas se ocorrerem modificações ambientais.


População - conjunto de indivíduos de uma espécie que vivem numa determinada área, num dado intervalo de tempo e que se cruzam entre si, partilhando o mesmo fundo genético.


Fundo genético – conjunto de todos os genes presentes numa população num dado momento.






A população é a unidade evolutiva.


Factores que contribuem para a alteração do fundo genético:

  • Mutações;

  • Migrações;

  • Deriva genética;

  • Cruzamentos ao acaso;

  • Selecção natural


Todos estes factores podem actuar sobre o fundo genético de uma população, modificando-o. São capazes de produzir alterações significativas do fundo genético de forma a promover fenómenos evolutivos.


Reflexão:

A Teoria Sintética da Evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a selecção natural e incorporando noções actuais de genética. A contribuição individual da genética mais importante, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes.


http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/evolucao-dos-seres-vivos/teoria-sintetica-da-evolucao.php

17 de janeiro de 2010

Rebentamento de uma conduta de água


Duas dezenas de automóveis ficaram danificados, ontem à noite, na sequência do rebentamento de uma conduta de abastecimento da Águas do Douro e Paiva, em Rio Tinto, Gondomar.


Uma cratera com mais de dez metros de diâmetro cortou a circulação da Rua Vasco da Gama, no centro da cidade.






Além de diversas inundações nos prédios circunvizinhos, dois automóveis foram engolidos pela cratera, de onde foram retirados com a ajuda de uma retroescavadora.


Reflexão:

Estas catástrofes são uma prova de que o ambiente está "revoltado" e nós somos os únicos culpados. Devemos ter consciência das nossa acções porque o ser humano está a destruir-se a ele próprio.


http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Gondomar&Option=Interior&content_id=1468255

Sismo no Haiti


O sismo do Haiti de 2010 teve seu epicentro
a cerca de 15 quilómetros da capital haitiana, Porto Príncipe, e foi registrado às 16h 53min 10s do horário local, na terça-feira, 12 de Janeiro de 2010.


O
abalo alcançou a magnitude de 7,0 na escala Richter e ocorreu a uma profundidade de 13 km. O Serviço Geológico dos Estados Unidos registou ainda uma série de réplicas sismológicas.


Milhares de edificações, incluindo os elementos mais significativos do património de Porto Príncipe - o Palácio Presidencial, o edifício do Parlamento, a Catedral de Notre-Dame de Port-au-Prince-, a principal prisão do país e todos os hospitais, foram destruídos ou gravemente danificados.






A Organização das Nações Unidas informou que a sede da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (MINUSTAH), localizada na capital, desabou e que um grande número de funcionários da ONU tinha desaparecido.


O Comité Internacional da Cruz Vermelha calcula que aproximadamente três milhões de pessoas (mais de um terço da população do país) tenham sido afetadas pelo terremoto e estima que haja 45.000 a 50.000 mortos.


A ONU classifica o terremoto no Haiti como o 'pior desastre' da história que a instituição já enfrentou.


Reflexão:

Segundo outras fontes conseguimos saber que este sismo também se sentiu na República Dominicana, Cuba, Jamaica e Bahamas. Foi sem dúvida um abalo desastroso! Pessoas que morreram, pessoas que ainda não foram encontradas e ainda estão debaixo de blocos de pedra. Este povo tem tido ajuda de outros paises, pois até o hospital desabou e não tinham como tratar das pessoas que sobreviveram.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2010/01/12/ult1859u2185.jhtm

13 de janeiro de 2010

Springbok


O springbok mede menos de 1 metro de altura, mas pode saltar, quando parado, até três metros no ar.


Este pequeno antílope pasta em pequenas manadas nas áridas planícies do Sul de África.




Quando o springbok se assusta, salta e eriça a crista de pêlo branco que tem no dorso. Assim, avisa do perigo os outros animais.


O springbok é o emblema nacional da África do Sul. Este país abrigava milhões deles, mas os caçadores mataram a maior parte.

Elefante

Os elefantes africanos são os maiores animais terrestres que vivem na Terra.
Um macho pode pesar tanto como oito automóveis familiares e necessita de mais de 200 kg de comida por dia. Passa mais de 16 horas diárias a comer, sobretudo erva.



Os elefantes também derrubam árvores para comer as folhas e os frutos e roem o tronco até chegarem às sumarentas camadas internas.





Os elefantes podem dormir de pé, mas nunca dormem muito tempo. Os elefantes africanos podem viver cerca de 70 anos.


As presas de marfim dos elefantes chegam a medir três metros.

Avestruz


A avestruz é uma ave, mas não pode voar. As suas asas são demasiado pequenas para suportarem o seu pesado corpo.

Um macho de avestruz pode medir 2 metros e meio e pesar mais de 130 quilos.



Podem correr pelas savanas africanas a uma velocidade superior a 60 km horários.

As avestruzes comem quase tudo o que encontram. Em algumas zonas da África, são criadas em quintas para obtenção da pele e de carne.

O macho da avestruz tem várias esposas e todas põem os ovos no mesmo ninho. Cada ovo pode pesar até 1 kg. Eclodem ao fim de cerca de 6 semanas.

A avestruz tem dois grandes dedos em cada pata. São muito fortes e usam-nos para se defender.

Gaivotas

As gaivotas são, na sua maioria, pássaros roliços com asas cinzentas. Encontram-se em quase todas as costas do mundo e, muitas vezes, seguem os barcos.


As gaivotas são grandes carnívoros e comem de tudo. Algumas nunca saem para o mar e passam o tempo nas lixeiras ou nas quintas.




Existem cerca de 45 tipos de gaivotas. O gaivotão (gaivota de dorso negro) é a maior. Mede 80 cm e as suas asas têm uma envergadura de 150 cm.


A gaivota mais pequena é a gaivota-anã que mede apenas 28 cm.


As gaivotas podem viver mais de 30 anos.

10 de janeiro de 2010

A Tartaruga de Darwin


Em 1835, quando Charles Darwin visitou as Ilhas Galápagos durante a sua viagem à volta do mundo, desembarcou nas ilhas e procurou capturar animais desconhecidos e catalogá-los.

Umas das atracções do arquipélago eram as suas tartarugas gigantes, classificadas na espécie Geochelone nigra, que abundavam em todas as ilhas. A tripulação entusiasmou-se com estes animais e, quando partiram, levaram consigo quatro juvenis.

Já de regresso a Inglaterra, duas das tartarugas morrem e as outras duas são enviadas para a Austrália (1841).

Uma delas acaba por morrer em 1929 no Jardim Botânico de Brisbane, contudo a outra de nome Harriet, viveu 175 anos e acaba por morrer no Jardim Zoológico de Beerwah em Julho de 2006. Era o animal mais velho da terra.

Reflexão:

Segundo uma teoria, a tartaruga é um dos quatro quelónios gigantes recolhidos por Darwin na sua famosa expedição às Galápagos - que serviria de base à formação da teoria da evolução das espécies. É por esta razão que ela é tão importante actualmente...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Harriet

Darwinismo


Darwinismo -
teoria explicativa da biodiversidade baseada na actuação da selecção natural sobre a variabilidade dos indivíduos.


Darwin - Naturalista inglês, desenvolveu a teoria evolucionista mais credível para explicar a origem das espécies. Recolheu dados ao longo de mais de 20 anos, com destaque para a sua viagem à volta do mundo, a bordo de Beagle, com passagem pelas ilhas Galápagos, que lhe permitiram propor a selecção natural como o mecanismo essencial que dirige a evolução.




De acordo com o Darwinismo, os seres vivos mais aptos sobrevivem e reproduzem-se espalhando na Natureza os caracteres mais favoráveis. Visto que o ambiente não possui os recursos necessários para a sobrevivência de todos os indivíduos, deverá ocorrer uma luta pela sobrevivência durante a qual serão eliminados os menos aptos.




A teoria de Darwin pode ser resumida da seguinte forma:



  • Os indivíduos de uma determinada espécie apresentam variabilidade das suas características (cor, forma, tamanho, etc.);


  • As populações têm tendência a crescer segundo uma progressão geométrica, produzindo mais descendentes do que aqueles que acabam por sobreviver;





  • Entre os indivíduos de uma determinada população estabelece-se uma luta pela sobrevivência, devido à competição pelo alimento, pelo espaço e outros factores ambientais. Assim, em cada geração, um número significativo de indivíduos é eliminado;


  • Alguns indivíduos apresentam características que são favoráveis à sua sobrevivência no meio em que se encontram. Os indivíduos que não apresentarem características vantajosas, resultantes da variação natural, vão sendo progressivamente eliminados. Assim, ao longo de gerações, a Natureza selecciona os indivíduos mais bem adaptados às condições ambientais, ocorrendo a sobrevivência dos mais aptos;




  • Os indivíduos detentores de variações favoráveis e por isso mais bem adaptados, vivem durante mais tempo, reproduzem-se mais e, assim, as suas características são transmitidas à geração seguinte;


  • A reprodução diferencial permite, assim, uma lenta acumulação de determinadas características que, ao fim de várias gerações, conduz ao aparecimento de novas espécies;


  • Darwin nunca conseguiu explicar a razão para as variações das características entre os indivíduos de uma população.



Contributos das diferentes áreas científicas na fundamentação e consolidação do conceito de evolução:



Dados da Anatomia Comparada: Animais aparentemente diferentes apresentam semelhanças anatómicas que sugerem a existência de um ancestral comum, com um plano estrutural idêntico ao apresentado por todos os seres vivos que dele terão derivado.



A Anatomia Comparada tem fornecido dados que apoiam o Evolucionismo, revelando a existência de:



  • Órgãos ou estruturas homólogas: a homologia é interpretada como resultado da selecção natural efectuada sobre indivíduos que conquistaram meios ambientais diferentes.


Ex.: asas dos morcegos e barbatanas das baleias.





  • Órgãos ou estruturas análogas: terão resultado de pressões selectivas idênticas sobre indivíduos de diferentes grupos, que conquistaram meios semelhantes.


Ex.: asas de aves e de insectos.



  • Órgãos ou estruturas vestigiais: são órgãos atrofiados, que não apresentam uma função evidente nem importância fisiológica num determinado grupo de seres vivos.


Ex.:
Vestígios de bacia e pernas nos esqueletos de certas cobras.




Dados da Paleontologia: A Paleontologia estuda os fósseis (partes ou vestígios de seres vivos que viverem em épocas geológicas diferentes). A grande maioria dos seres vivos, quando morre, não sofre fossilização. Este processo só ocorre em condições excepcionais.





Deste modo, a Paleontologia depara-se com diversas limitações.



  • Dados da embriologia: A Embriologia diz-nos que para os mesmos estádios de desenvolvimento existem analogias entre os indivíduos. Logo, é provável que haja um ancestral comum entre eles. A partir de um padrão muito semelhante nos estados iniciais, vão-se formando estruturas características dos adultos de cada espécie. Nos indivíduos pertencentes a espécies mais complexas, esse padrão sofre, geralmente, um maior número de modificações (quanto mais complexo é o animal, mais tempo demora a adquirir a forma definitiva, partindo desse padrão comum inicial).




  • Dados da Biogeografia: A Biogeografia analisa a distribuição geográfica dos seres vivos. Esta ciência conclui que as espécies tendem a ser tanto mais semelhantes quanto maior é a sua proximidade física e, por outro lado, quanto mais isoladas, maiores são as diferenças entre si, mesmo que as condições ambientais sejam semelhantes.




  • Dados da Citologia: Pelo facto de se considerar que todos os organismos são constituídos por células, e que a célula é a sua unidade estrutural e funcional, isto remete para a ideia de que existe uma base comum para todos os seres vivos. Esta concepção de unidade funcional e estrutural entre os seres vivos, constitui, assim, uma prova fundamental a favor de uma origem comum e, consequentemente, da existência de um processo evolutivo.


Reflexão:

Segundo Darwin existe uma "luta pela sobrevivência", ou seja, todos querem chegar ao seu alimento mas só os que têm as características vantajosas, os mais aptos, é que sobrevivem. Segundo este, dentro de uma população as várias espécies apresentam diferentes características (biodiversidade intraespecífica). Assim há uma facil adaptação de certos seres vivos quando existir uma alteração de ambiente.

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