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30 de abril de 2010

Fósseis e a reconstituição do passado


Os fosseis são considerados na actualidade restos ou vestígios de seres vivos que viveram à algum tempo atrás e que foram contemporâneos da génese da rocha que os contém.

A existência de partes duras nos organismos e a sua inclusão imediata em sedimentos finos são factores que favorecem a fossilização.

Os fósseis que permitem datar as rochas ou estratos em que estão presentes designam-se fósseis de idade. Os seres vivos habitaram a Terra durante um curto período de tempo e tiveram uma grande área de dispersão.

Quando os fósseis permitem a percepção do ambiente de formação da rocha em que se encontram, designam-se Fósseis de fácies.

O conjunto de processos que levam à preservação de restos ou vestígios de organismos nas rochas designa-se fossilização.


Processos de fossilização:

Mumificação: a matéria orgânica do ser vivo é conservada, devido à sua inclusão num meio asséptico, como, por exemplo, resina, gelo ou alcatrão. Ex.: insectos envolvidos em âmbar;




Mineralização:
comum na fossilização de partes duras, como conchas e ossos. Neste processo ocorre substituição da matéria orgânica por matéria mineral. Ex.: troncos silicificados.



Incrustação: Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo depositam em torno do animal ou planta, revistindo-o, como por exemplo acontece em animais que morreram no interior das cavernas.

Os materiais mais comuns são:

  • Calcite
  • Pirite
  • Limonite
  • Silica


Moldagem/Impressão: o organismo é moldado pelos sedimentos que o envolvem, formando-se moldes internos e/ou externos. As estruturas do organismo podem desaparecer por completo, restando, apenas, os seus moldes. Quando a moldagem ocorre em estruturas finas, como as asas de insectos, o processo designa-se impressão. Ex.: moldes de conchas de amonite;



Marcas fósseis:
são vestígios da actividade do organismo. A marca deixada pelo organismo é preservada, por moldagem, por exemplo. Ex.: pegadas de dinossauro.




Reflexão:

Podemos concluir que o estudo dos fósseis é bastante importante para conhecer o passado da história da Terra, bem como determinar a idade relativa de várias sequências estratigráficas.

Para o estabelecimento da idade relativa dos estratos são fundamentais determinados Princípios, como o princípio da sobreposição, o princípio da continuidade e o princípio da idade paleontológica.

Durante o século XIX e XX os geólogos organizaram uma escola do tempo geológico, considerando diferentes unidades temporais, que correspondem a determinadas formações estratigráficas.


http://www.notapositiva.com/

27 de abril de 2010

Português demonstra nova função dos glóbulos brancos


Jorge Pinto, do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), diz que pela primeira vez foi possível demonstrar a nova função dos glóbulos brancos, que assim poderão “proteger outras células dos efeitos tóxicos do ferro em excesso e impedir que este esteja disponível para o crescimento de patogénicos”.

O investigador explicou que o ferro é um elemento de que todas as células, mesmo as relacionadas com tumores, necessitam.



Linfócitos podem ter novas propriedades


“O estudo mostra que, em resposta ao aumento de ferro no sangue, os linfócitos sintetizam uma proteína, que impede que eles próprios libertem ferro para o sangue”

Se houver confirmação que este mecanismo é a base desta observação, poder-se-á fazer, “com maior segurança”, um prognóstico e definir "um esquema de tratamento adequado a cada indivíduo, com base no número de linfócitos”.

Acredita-se que esse número pode ser controlado geneticamente e é relativamente constante ao longo da vida.


Novos dados sobre o sistema imunitários


Estas células podem reter o ferro para protecção de outras dos efeitos tóxicos deste metal, controlar o crescimento de agentes patogénicos ou células tumorais ou possibilitar a sua própria divisão, quando necessário.



Reflexão:

Através deste estudo, podemos concluir que as células do sistema imunitário também são capazes de sentir o ferro, além de combaterem bactérias e vírus, o que aumenta a sua eficácia de protecção contra doenças.

26 de abril de 2010

Proposta de resolução de "Diagénese".

1.1.1- Água do mar (grãos polidos e brilhantes).


1.1.2- Prolongado (areias bem calibradas).


2.1- I- B; II- A; III-C


2.3- A- diagénese; B- arenito; C- compactação; D- pressão; E- sedimentos; F- redução; G- água; H- cimentação; I- precipitação; J- cimento; K- meteorização; L- química; M- cimentos.


Reflexão:

Este artigo é a nossa resolução da ficha publicada anteriormente.


http://www.netxplica.com/

Ficha de trabalho sobre Diagénese


1- A figura representa diferentes fases no processo de transformação de uma areia granítica em arenito. Os grãos de areia foram observados à lupa, mostrando-se brilhantes.





1.1- Tendo em conta as características dos grãos, refere, justificando:


1.1.1-
o agente transportador;


1.1.2- a duração do transporte.



2.1- Estabelece a correspondência entre os termos seguintes e as letras dos esquemas.

I- COMPACTAÇÃO II- CIMENTAÇÃO III- SEDIMENTAÇÃO


2.2- Ordena os esquemas na sequência correcta.

2.3- Completa:

As areias representadas podem dar origem, por A a uma rocha consolidada, o B . Durante a C , o aumento de D , provocado pelas camadas de E suprajacentes, leva à F do espaço entre as partículas e à deslocação da G intersticial. A H ocorre pela I de substâncias em solução, as quais formam um J que une os sedimentos. Estes minerais, por seu lado, resultam da K L de minerais de outras rochas. Os tipos de M mais comuns são a calcite, a sílica e os minerais de argila.



Refexão:

Achamos esta ficha bastante interessante pelo facto de permitir verificar se adquirimos as competências necessárias de um modo muito práctico e simples.

25 de abril de 2010

O que nos contam as rochas sedimentares sobre o passado da terra?


As rochas sedimentares são, normalmente, estratificadas e contêm a maioria dos fósseis. A estratificação reflecte as alterações que ocorreram na Terra. O estudo dos sedimentos e das rochas sedimentares permite-nos fazer a datação de muitas formações e reconstruir os ambientes antigos ou paleoambientes em que a génese dessas rochas ocorreu.Nas juntas de estratificação, ocorrem frequentemente marcas que testemunham a existência de pausas ou de interrupções na sedimentação:






Marcas de ondulação (ripple marks):
as marcas de ondulação que se observam em praias actuais aparecem preservadas em alguns arenitos antigos, dando-nos informação sobre o ambiente sedimentar em que a rocha se gerou, sobre a posição original das camadas e sobre a direcção das correntes que as produziram.





Fendas de dessecação ou fendas de retracção: estas fendas, que frequentemente se observam em terrenos argilosos actuais, aparecem muitas vezes conservadas em rochas antigas.





Marcas das gotas da chuva: muitas vezes patentes em rochas antigas, com aspecto idêntico ao que acontece na actualidade.





Pegadas, pistas de reptação, fezes fossilizadas: fornecem informações sobre ambientes sedimentares do passado e sobre hábitos dos animais, tipos de alimentação, etc.








Todas estas características tornam as rochas sedimentares fundamentais na reconstituição da História da Terra, aplicando o princípio das causas actuais ou princípio do actualismo.

Segundo este princípio pode-se explicar o passado a partir do que se observa actualmente, ou seja, as causas que provocaram determinados fenómenos no passado são idênticas às que provocam o mesmo tipo de fenómenos no presente.


Reflexão:

Podemos dizer que as rochas sedimentares, são arquivos extraordinários onde está registada uma imensidão de informações. Conclui-se, então, que a partir dos estratos ficamos a conhecer a história da Terra e da vida.


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20 de abril de 2010

Combustíveis fósseis


Os carvões e os hidrocarbonetos (betumes, petróleos e gás natural) são combustíveis fósseis pois foram originados a partir da decomposição de restos de seres que se acumularam, no passado, em determinados locais do planeta, devido às condições ambientais aí existentes. Isto porque, ao analisar estes materiais percebe-se que têm na sua constituição vestígios de plantas, concluindo-se que a matéria inicial foi, principalmente, proveniente de seres vivos fotossintéticos. Então, na combustão do carvão ou de produtos petrolíferos é utilizada a energia que foi armazenada pela fotossíntese há milhões de anos. Por isso se diz que estas substâncias são combustíveis fósseis, uma vez que representam a energia solar captada, transformada, armazenada e preservada durante milhões de anos.



Carvões

Resultaram da acumulação e posterior decomposição, em meios muito especiais que se caracterizam por condições anaeróbias e são ambientes lagunares costeiros ou meios lacustres. Podem ser:


Turfas:
Formam-se em ambientes continentais geralmente pantanosos, de difícil drenagem de água, permitindo a existência de um ambiente anaeróbio imprescindível para a degradação lenta dos restos de vegetais pelos decompositores anaeróbios.


Carvões húmicos:
Carvão resultante da acumulação de plantas que durante a incarbonização passaram por uma fase húmica. Os carvões húmicos dividem-se em carvões de cutina, constituídos por restos de folhas, esporos e pólenes, e carvões lenho-celulósicos, constituídos a partir dos tecidos lenhosos e celulose. Os mais importantes destes tipos de carvões são a turfa, o lignite, carvões betominosos e o antracite.





Hidrocarbonetos

Os hidrocarbonetos podem apresentar-se no estado sólido (betumes), líquido (petróleo) e gasoso (gás natural).


Petróleo:
já foi considerado uma rocha sedimentar biogénica, embora, actualmente, não seja classificado como tal. Forma-se a partir de matéria orgânica de origem aquática, em especial organismos microscópios.






A morte dos organismos aquáticos leva à deposição da matéria orgânica no fundo de um ambiente sedimentar onde sofre decomposição parcial, pelo facto de o ambiente ser anaeróbio ou do ambiente ser rapidamente coberto por sedimentos. A continuação da sedimentação leva ao afundimento da matéria orgânica que é sujeita ao aumento da temperatura e da pressão. Ao longo do tempo, as propriedades físicas e quimicas da matéria orgânica vão sendo alteradas e esta é convertida em hidrocarbonetos liquidos, como o petróleo, e alguns gasosos, como o gás natural.


A evolução descrita ocorre na rocha-mãe que é uma rocha de granulometria fina. A baixa densidade dos hidrocarbonetos faz com que migrem da rocha-mãe, acumulando-se numa rocha-armazém que é porosa permeável, argilosa ou salina, que impede a migração do petróleo até à superficie, mas não o consegue acumular, designando-se rocha-cobertura.





Armadilhas petrolíferas: são estruturas geológicas favoráveis à acumulação de petróleo, que impedem a sua migração até à superficie. Assim, o petróleo não é perdido e pode ser explorado de forma rentável. As armadilhas petroliferas podem ser estruturais ou estratigráficas. As primeiras são o resultado de movimentos de origem tectónica, como dobras ou falhas.




Reflexão:

Os combustíveis fósseis são considerados como uma fonte de energia não renovável, bastante poluidora para o meio ambiente. O impacto dos combustíveis fósseis no ambiente é prejudicial. A sua queima origina produtos de combustão, que poluem o ar anível local e regional, entre os quais o dióxido de carbono, que contribui para o efeito de estufa a nível global, o qual está na origem das alterações climáticas. Deste modo, devem ser tomadas medidas e desenvolvidas novas tecnologias, que se baseiem nas energias renováveis, tudo isto, deve ser acompanhado de uma mudança de mentalidade de todos.


http://www.netexplica.com/


19 de abril de 2010

Cérebro «divide-se» quando realizamos duas tarefas em simultâneo


O estudo, publicado na revista «Science», revela que quando temos de executar duas coisas ao mesmo tempo o nosso cérebro “divide-se”.Etienne Koechlin, director do Laboratório de Neurociência Cognitiva do Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica de Paris revela que os lóbulos frontais do cérebro actuam de forma conjunta quando têm de executar uma única actividade. Quando a finalidade é cumprir dois objectivos, as regiões cerebrais têm de “repartir o trabalho”.



Etienne Koechlin, do Instituto Nacional de
Saúde e Investigação Médica de Paris


Na investigação, a equipa analisou, através de ressonâncias magnéticas, a actividade cerebral de 32 indivíduos destros durante a execução de diferentes tarefas relacionadas com a construção de palavras. Metade dos participantes devia completar um único exercício enquanto os outros faziam dois.As imagens obtidas mostraram que a duplicidade de objectivos provoca uma divisão entre os lóbulos frontais. Os investigadores comprovaram que eram as regiões médias dos lóbulos que estavam especialmente implicadas nesta execução, sendo que o lado esquerdo se dedica ao primeiro objectivo e o direito ao segundo. Os investigadores observaram a mesma dicotomia nas regiões laterais dos lóbulos.




Os estudos efectuados revelaram que a divisão cerebral não é total. Uma zona permanece alerta para coordenar a divisão de tarefas realizada. A região frontal anterior de ambos os hemisférios – o córtex frontopolar – coordena a actividade dos dois lóbulos frontais.


Os cientistas também verificaram que nenhum dos indivíduos analisados conseguiu completar de forma eficaz as três tarefas.


Reflexão:

Podemos concluir que quando temos de executar duas coisas ao mesmo tempo o nosso cérebro “divide-se”, já que realizar várias tarefas ao mesmo tempo é uma aptidão do ser humano que se deve ao funcionamento do córtex cerebral.



18 de abril de 2010

Proposta de resolução de "Rochas Sedimentares"


1- A- VII; B- II; C- IV; D- VI; E- I.


2- A- II; B- III; C- I; D- VIII; E- VI.


3.1-
D.


3.2-
D.


3.3-
C.


3.4- D.


3.5- B.


3.6-
B.


4.1- A- V; B- V; C- F; D- F; E- V; F- F; G- V; H- F; I- F; J- V; K- F; L- V.


5.1-
A- II; B- II; C- II; D- III; E- III; F- I; G- I; H- I; I- II; J- II.


5.2- A- G; B- F; C- E; D- A; E- C; F- D; G- J; H-I; I- H; J- H.


6.1- E-C-A-D-B.


6.2-
Princípio da intersecção e Princípio da sobreposição


6.3.1- 1- II; 2- I; 3- II; 4- I; 5- I; 6- II.


6.3.2-
Era Paleozóica e Período Pérmico.


6.3.3-
Segundo o Princípio do Actualismo, podemos explicar o passado a partir do que observamos actualmente. Assim, podemos deduzir que o estrato 2, com fósseis de corais, se formou num paleoambiente de águas marinhas, tépidas e pouco profundas, que é o tipo de ambiente onde, hoje em dia, vivem os corais.



Reflexão:

Este artigo é a nossa resolução da ficha publicada anteriormente. Nas perguntas abertas, é apenas uma sugestão, já que existem inúmeras formas de responder correctamente.

16 de abril de 2010

Ficha de trabalho sobre rochas sedimentares


1- Faz corresponder a cada uma das letras (de A a E), que identificam afirmações relativas à formação de rochas sedimentares e do seu conteúdo, o número (de I a VIII) da chave que assinala o respectivo processo de formação.


Afirmações:

A- É o processo que altera as características primárias (físicas e/ou químicas) das rochas, à superfície da Terra.

B- É um fenómeno que ocorre quando a acção dos agentes de erosão e de transporte se anula ou é muito fraca.

C-
Consiste na transformação dos sedimentos móveis em rochas sedimentares consolidadas, por via física ou química.

D- É o conjunto de processos físicos que permitem remover os materiais resultantes da desagregação da rocha-mãe.

E- Ocorre por substituição dos tecidos, partícula a partícula, por sílica, ficando a estrutura original preservada.


Chave:

I- Mineralização II- Sedimentação III- Transporte IV- Diagénese V- Moldagem VI- Erosão VII- Meteorização VIII- Mumificação.


2- Faz corresponder a cada uma das letras (de A a E), que identificam afirmações relativas à estratigrafia, o número (de I a VIII) da chave que assinala o princípio ou conceito geológico em que elas se baseiam.


Afirmações:

A- Numa sequência não deformada de estratos, aqueles que se encontram no topo são os mais recentes.

B- Permite identificar o período durante o qual se formou um único estrato, independentemente da comparação com outras sequências fossilíferas da região.

C- A ocorrência de balastros graníticos no seio de sedimentos marinhos mostra que estes são posteriores à formação do granito.

D- Torna possível a identificação das idades relativas entre um filão e as rochas que este atravessa.

E- Permite caracterizar as condições físicas e/ou químicas do ambiente em que ocorreu a deposição.


Chave:

I-
Princípio da inclusão II- Princípio da sobreposição III- Fóssil indicador de idade IV-Princípio da identidade paleontológica V- Princípio da continuidade lateral VI- Fóssil de fácies VII- Princípio da horizontalidade inicial VIII- Princípio da intersecção



3-
Considera a figura seguinte, que representa uma estrutura geológica do leito de um rio, constituída por 3 estratos (CDE, BCD e ABC), não desviados da sua posição original, e 3 colunas (CBA, DCB e EDC). Cada letra indica um tipo de rocha, que se distingue das restantes pelo tamanho dos detritos que a constitui. Os detritos têm as seguintes dimensões, em milímetros: rocha A= 300; rocha B= 3; rocha C= 1; rocha D= 1/30; rocha E= 1/300.


Nas questões 3.1 a 3.4, transcreve a letra correspondente à opção correcta, e nas questões 3.5 e 3.6, transcreve a letra da opção que contém os termos que completam correctamente as frases.







3.1- Os detritos que constituem as rochas A e B são, respectivamente:


A- argila e areia;

B- argila e silte;

C- balastros e blocos;

D- blocos e balastros.



3.2- As rochas B, C, D e E são, respectivamente:


A- argilito, siltito, arenito e conglomerado;

B- conglomerado, arenito, grés e siltito;

C- conglomerado, arenito, argilito e siltito;

D- conglomerado, arenito, siltito e argilito.



3.3-
A coluna que se encontra mais próxima da foz do rio é a coluna:


A- CBA;

B- DCB;

C- EDC;



3.4-
Podemos deduzir que a corrente deste rio, durante o processo de transporte e deposição:


A-
não se alterou;

B- aumentou;

C- diminuiu uma vez;

D- diminuiu duas vezes.



3.5-
De acordo com o Princípio da ___, estrato mais recente é o ___.


A- sobreposição (…) ABC ;

B- sobreposição (…) CDE ;

C- continuidade lateral (…) CDE;

D- intersecção (…) BCD.



3.6- O Princípio da continuidade lateral ___a toda a extensão (horizontal) dos estratos, uma vez que se verifica uma alteração ___ da composição litológica.


A-
não permite atribuir a mesma idade (…) gradual e contínua ;

B- permite atribuir a mesma idade (…) gradual e contínua ;

C- não permite atribuir a mesma idade (…) tanto horizontal como vertical;

D- permite atribuir a mesma idade (…) tanto horizontal como vertical.



4-
Os calcários são rochas constituídas essencialmente por calcite e resultam da precipitação de carbonato de cálcio, devido a processos físico-químicos em que a participação biológica pode assumir um papel importante. Considera:





4.1- Estabelece a correspondência entre as letras das afirmações e os valores lógicos V (verdadeiro) ou F (falso).


Afirmações:

A-
Na Natureza, a acidificação da água é um fenómeno frequente. Por exemplo, o CO2 atmosférico ou o existente nos solos podem reagir com a água formando ácido carbónico;

B- As águas acidificadas podem reagir, por exemplo, com a calcite (carbonato de cálcio), mineral que faz parte dos calcários, formando produtos solúveis (iões cálcio e hidrogenocarbonato);

C- O sentido A, refere-se à meteorização física dos calcários;

D- A calcite é um mineral que se pode formar a partir de sedimentos químicos, nomeadamente iões de cálcio e bicarbonato;

E- À formação de calcite associa-se a formação de água e de dióxido de carbono;

F- O aumento da temperatura da água, a diminuição da pressão atmosférica e a agitação das águas, levam ao aumento do teor de CO2 nas águas;

G- A diminuição do teor de CO2 nas águas determina que o equilíbrio químico se desloque no sentido B;

H- O aumento do teor de CO2 nas águas leva à precipitação de calcite;

I-
A actividade fotossintética de algas marinhas origina condições para que ocorra a dissolução de calcite;

J- A deposição e posterior diagénese dos minerais de calcite originam calcário;

K- Os corais segregam peças esqueléticas de carbonato de cálcio e, após a morte, originam os calcários conquíferos;

L- O calcário pode ser quimiogénico (origem química) ou biogénico (origem biológica).



5-
Os diferentes tipos de fácies correspondem a diferentes ambientes sedimentares.


5.1- Estabelece a correspondência entre as letras (de A a J) associadas a cada um dos ambientes
de sedimentação seguintes e os números (I, II, e III) da chave.


CHAVE: I- fácies marinha II- fácies continental III- fácies de transição.


Ambientes de sedimentação:

A- Deserto B- Lago C- Glaciar D- Delta E- Praia F- Plataforma continental G- Mar profundo H- Mar pouco profundo I- Lago salgado J- Pântano.



5.2- Estabelece a correspondência entre as afirmações seguintes a as letras dos ambientes de sedimentação que lhe correspondem.


A- Detrítico, constituído por siltes e argilas transportadas pelas correntes oceânicas;

B- Detrítico, constituído por areias, siltes e argilas transportadas pelas ondas e marés;

C- Detrítico, constituído por balastros e areias transportados pelas ondas e marés;

D- Detrítico, constituído por areias transportadas pelo vento;

E- Detrítico, caracterizado por sedimentos de variadas dimensões transportados pelo gelo;

F- Detrítico, constituído por areias, siltes e argilas transportadas pelos rios, ondas e marés;

G- Biogénico, onde a decomposição anaeróbia das plantas origina turfa;

H- Quimiogénico, onde a evaporação de águas salgadas leva à formação de halite e gesso;

I- Quimiogénico, em que variação das condições físico-químicas das águas conduz à precipitação de calcite;

J- Biogénico, onde a actividade de organismos com concha leva à formação de calcite.



6- O perfil geológico da figura seguinte diz respeito a uma região onde se pode verificar uma intrusão magmática (8) e uma falha (9) numa série sedimentar.




Legenda: 1- Marga; 2- Calcário com fósseis de corais; 3- Argilito; 4- Arenito; 5- Conglomerado; 6-Calcário com fósseis de trilobites; 7- Calcário margoso.



6.1-
Ordena os eventos identificados pelas letras (de A a E) seguintes, por ordem decrescente de idade:


Eventos:

A- Intrusão da formação 8;

B- Formação da superfície 10;

C- Deposição das camadas 6, 5, 4, 3, 2 e 1;

D- Actuação da falha (9);

E- Deposição do estrato 7, seguida de erosão.



6.2- Indica os princípios que utilizastes para responder à questão anterior.



6.3-
Considera o diagrama, em que cada linha vertical diz respeito à longevidade de um grupo de animais: trilobites (A a F) e corais (G).





6.3.1- Estabelece a correspondência entre os números (de 1 a 6) associados a cada uma das afirmações seguintes e os números (I e II) da chave.


CHAVE:

I- Fósseis de fácies II- Fósseis estratigráficos


Afirmações:

1- Indicadores da idade dos estratos;

2- Indicadores dos paleoambientes;

3- Grande distribuição geográfica;

4- Grande distribuição estratigráfica;

5- Pequena distribuição geográfica;

6- Pequena distribuição estratigráfica.



6.3.2- Indica a Era e o Período em que se formou o estrato 6, sabendo que nele se encontram apenas fósseis de um dos grupos de trilobites do diagrama.



6.3.3- Refere, aplicando o Princípio das causas actuais, ou do actualismo, as informações fornecidas pelo conteúdo fossilífero do estrato 2.



Reflexão:

Decidimos publicar esta ficha de trabalho porque nos permite treinar a matéria que temos vindo a aprender, de uma forma bastante práctica.


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11 de abril de 2010

Classificação das rochas sedimentares


Não é fácil classificar as rochas sedimentares devido à diversidade de materiais e de processos que intervêm na sua formação. No entanto podem-se considerar três tipos: as rochas detríticas, as quimiogénicas e as biogénicas.


Rochas Sedimentares detríticas

As rochas detríticas formam-se a partir de fragmentos sólidos, isto é, detritos obtidos a partir de outras rochas pré-existentes, por processos de meteorização e erosão.

As rochas detríticas distinguém-se atendendo ao tamanho dos detritos (estabelecendo-se por isso escalas granulométricas, como a de Udden e Wentworth), atendendo à sua composição, distribuição e morfologia. A tabela seguinte sintetiza as características de algumas rochas detríticas.





Rochas Sedimentares Quimiogénicas

São rochas sedimentares resultantes de sedimentos químicos. São formadas, essencialmente, por minerais de neoformação resultantes da precipitação de substâncias em solução ou por evaporação do solvente (água).

A precipitação de materiais dissolvidos, pode ocorrer devido à evaporação da água ou devido à alteração de condições da solução, como por exemplo, a variação da pressão ou da temperatura.
As rochas formadas por cristais que precipitam durante a evaporação da água têm textura cristalina e designam-se por evaporitos.




Evaporitos

Podem surgir a partir de águas marinhas retidas em lagunas ou nos mares e em lagos no interior de áreas continentais áridas (elevadas taxas de evaporação).
Á medida que ocorre a evaporação, precipitam, em primeiro lugar, os sais menos solúveis e depois, sucessivamente os mais solúveis, formando-se sequencias de evaporitos.

Exemplos: gesso e sal-gema.





Rochas Carbonatadas


As rochas carbonatadas resultam da precipitação do carbonato de cálcio das águas gasocarbónicas, a partir do hidrogenocarbonato de cálcio nelas dissolvido.

CO2+H2O->H2CO3


Reacção do dióxido de carbono com água, formando ácido carbónico.

H2CO3+CaCO3->(HCO3)2Ca


Reacção da calcite (insolúvel) com a ácido carbónico, transformando-se num produto solúvel (hidrogenocarbonato de cálcio).

(HCO3)2Ca->CaCO3+CO3+CO2+H2O

Se a quantidade de dióxido de carbono baixar no meio a calcite precipita.


Rochas sedimentares biogénicas


Muitas rochas sedimentares resultam, total ou parcialmente, da actividade directa ou indirecta de organismos vegetais ou animais, sendo conhecidas por rochas biogénicas.Dentro das rochas biogénicas incluem-se os carvões, os calcários biogénicos e os petróleos.

Carvões: resultam da decomposição lenta de restos de plantas superiores em ambientes aquáticos pouco profundos e pouco oxigenados.



Calcários biogénicos: formam-se pela precipitação provocada pela actividade dos seres vivos (ex. fotossintética) de carbonato de cálcio, com formação do mineral calcite. É o caso do calcário recife de coral e do calcário conquífero.



Reflexão: Assim, podemos concluir que o estudo das rochas biogénicas é muito importante, pois podem conter fósseis e, portanto, revelam-nos a história da terra a diferentes níveis. Além disso, fornecem-nos dados sobre os seus ambientes de formação e também sobre os vestígios de seres vivos que albergam.

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