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30 de abril de 2010

Fósseis e a reconstituição do passado


Os fosseis são considerados na actualidade restos ou vestígios de seres vivos que viveram à algum tempo atrás e que foram contemporâneos da génese da rocha que os contém.

A existência de partes duras nos organismos e a sua inclusão imediata em sedimentos finos são factores que favorecem a fossilização.

Os fósseis que permitem datar as rochas ou estratos em que estão presentes designam-se fósseis de idade. Os seres vivos habitaram a Terra durante um curto período de tempo e tiveram uma grande área de dispersão.

Quando os fósseis permitem a percepção do ambiente de formação da rocha em que se encontram, designam-se Fósseis de fácies.

O conjunto de processos que levam à preservação de restos ou vestígios de organismos nas rochas designa-se fossilização.


Processos de fossilização:

Mumificação: a matéria orgânica do ser vivo é conservada, devido à sua inclusão num meio asséptico, como, por exemplo, resina, gelo ou alcatrão. Ex.: insectos envolvidos em âmbar;




Mineralização:
comum na fossilização de partes duras, como conchas e ossos. Neste processo ocorre substituição da matéria orgânica por matéria mineral. Ex.: troncos silicificados.



Incrustação: Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo depositam em torno do animal ou planta, revistindo-o, como por exemplo acontece em animais que morreram no interior das cavernas.

Os materiais mais comuns são:

  • Calcite
  • Pirite
  • Limonite
  • Silica


Moldagem/Impressão: o organismo é moldado pelos sedimentos que o envolvem, formando-se moldes internos e/ou externos. As estruturas do organismo podem desaparecer por completo, restando, apenas, os seus moldes. Quando a moldagem ocorre em estruturas finas, como as asas de insectos, o processo designa-se impressão. Ex.: moldes de conchas de amonite;



Marcas fósseis:
são vestígios da actividade do organismo. A marca deixada pelo organismo é preservada, por moldagem, por exemplo. Ex.: pegadas de dinossauro.




Reflexão:

Podemos concluir que o estudo dos fósseis é bastante importante para conhecer o passado da história da Terra, bem como determinar a idade relativa de várias sequências estratigráficas.

Para o estabelecimento da idade relativa dos estratos são fundamentais determinados Princípios, como o princípio da sobreposição, o princípio da continuidade e o princípio da idade paleontológica.

Durante o século XIX e XX os geólogos organizaram uma escola do tempo geológico, considerando diferentes unidades temporais, que correspondem a determinadas formações estratigráficas.


http://www.notapositiva.com/

1 comentários:

Anónimo disse...

Uma matéria muito interessante. Porque através de um fóssil podemos ter uma pequena ideia da sua idade e por sua vez do seu habitat entre outras coisas.
Continuem com o trabalho que está muito bom.

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