Após a deposição, geralmente os sedimentos experimentam uma evolução mais ou menos complexa, em que intervêm processos físico-químicos diversos, que no conjunto constituem a diagénese.
Compactação: à medida que a sedimentação prossegue, novas camadas se vão sobrepondo, o que aumenta a pressão entre as camadas. Essa pressão leva à expulsão da água existente nos interstícios dos materiais, provocando uma aproximação das partículas, diminuindo, por isso, o volume da rocha, que se torna mais compacta e densa.
Cimentação: os espaços vazios entre os detritos podem ser preenchidos por materiais de neoformação, resultantes da precipitação de substâncias dissolvidas na água. Estes materiais constituem um cimento que liga os detritos, formando uma rocha consolidada.
Reflexão:
O estudo da diagénese em rochas é utilizado na compreensão da sua história tectónica, e a natureza e tipo de fluidos que circularam através delas. De um ponto de vista económico, este estudo ajuda na avaliação da probabilidade de serem localizados vários minerais economicamente importantes e hidrocarbonetos.
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1 comentários:
Ajudou-nos a perceber melhor esta parte da matéria. Muito bem. Cumprimentos dos vossos amigos Tiago; Vitor e Zé.
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