A maior parte das rochas que recobre a crusta terrestre é de índole sedimentar. O processo de formação destas rochas é particular, conferindo às mesmas características que lhes atribuem uma importância acrescida na datação de formações geológicas e na reconstrução de paleoambientes.
A génese das rochas sedimentares implica duas etapas fundamentais:
- Sedimentogénese: elaboração dos materiais que as vão constituir até à sua deposição;
- Diagénese: evolução posterior dos sedimentos, conduzindo à formação de rochas consolidadas.
Sedimentogénese:
- Meteorização: As rochas pré-existentes são alteradas física e químicamente;
- Erosão: Os sedimentos resultantes da meteorização são removidos;
- Transporte: Os sedimentos resultantes da erosão são transportados a curta, média ou longa distância;
- Deposição: Quando as condições do meio são propícias os sedimentos depositam-se.
Diagénese:
- Compacção: Os sedimentos tornam-se mais compactos à medida que há deposição de sucessivas camadas, apresentando uma posição próxima da horizontal;
- Cimentação: Os diferentes sedimentos ficam unidos formando uma rocha compacta.
Reflexão:
Cerca de 80% dos materiais que constituem as rochas sedimentares são provenientes de rochas pré-existentes, embora haja sedimentos com outras origens.
As rochas sedimentares cobrem 75% da superfície terrestre, no entanto, ocupam uma posição modesta na constituição da crustra terrestre, pois apresentam apenas 5% do volume.
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