20 de dezembro de 2009
Sismo de magnitude 6 faz tremer Portugal
O sismo sentido foi o "maior registado desde 1969", segundo o presidente do IM.
O sismo, que ocorreu no Oceano Atlântico a cerca de 30 quilómetros de profundidade, com uma magnitude de 6.0 na escala de Richter e uma intensidade de 5.0 na escala de Mercalli, "foi um sismo de forte intensidade, mas não causou estragos e não danificou estruturas", precisou Adérito Serrão.
O Instituto de Meteorologia (IM) registou entretanto 16 réplicas do sismo, mas todas de menor intensidade.
O sismo foi registado pela rede de 40 equipamentos distribuídos por todo o território nacional, e teve uma "duração aproximada de três minutos", concluiu o sismólogo.
Reflexão:
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=031E591B-81A2-4249-A1AD-F6717E366392&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021
16 de dezembro de 2009
Pinguim-anão
Alimentam-se de peixes nas águas costeiras, durante o dia, e aproximam-se da costa para dormir, durante a noite.
Ao contrário dos outros pinguins não formam colónias numerosas e cada casal nidifica isoladamente.
Este animal constrói os seus ninhos em covas onde os filhotes se abrigam do sol.
Os pinguins-anões medem cerca de 40 cm de altura. Devido à sua cor, também são chamados pinguins-azuis.
Reflexão:
Os pinguins-anões são bastante menos numerosos do que costumavam ser. Muitos morreram atacados por cães, gatos e outros animais trazidos pelos colonos europeus. A maior parte dos pinguins restantes vive agora nas costas e ilhas mais afastadas.
Uma coisa que nós descobrimos durante a pesquisa foi que, apesar desta espécie estar preparada para a vida em águas frias, nem todos vivem na Antárctida. Por exemplo: o pinguim-do-Cabo vive na costa so sul de África e o pinguim das Galápagos vive ao norte, perto do equador.
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
Fradinho
Parece um pinguim a andar mas, ao contrário destes, pode voar.
Alimentam-se de peixe e, no Inverno, “adentram-se” no mar.
No Verão, vivem nas costas do Atlântico Norte e nas ilhas do oceano Árctico.
Os fradinhos nidificam em covas no alto das escarpas. Muitas vezes, usam velhas tocas de coelhos. As fêmeas põem normalmente apenas a um ovo.
As enguias-da-areia constituem a base da sua dieta. Podem levar até 30 destes pequenos peixes nos seus bicos.
O fradinho voa bem, embora pareça ter o corpo demasiado grande para as suas pequenas asas.
Este animal usa as suas grandes patas espalmadas para mudar de direcção e para, quando voa.
Reflexão:
O aspecto que nos cativou mais a atenção foi o facto de as placas ósseas de cores vivas que ele tem no bico cairem depois da estação de acasalamento. O bico, que ele usa muito durante os rituais de acasalamento e em combate, passa depois a ser empregado apenas para apanhar peixes.
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
Paguro
O paguro parece-se mais com um camarão do que com um caranguejo. Tem o corpo comprido e mole e protege-se vivendo numa concha vazia de búzio ou de outro caracol marinho. Dois fortes ganchos na cauda mantêm-no preso na concha.
À medida que cresce, o paguro muda para outra concha maior. Alimenta-se principalmente de animais mortos.
A pinça direita é maior do que a esquerda e fecha a concha quando o caranguejo descansa dentro dela.
Antes de mudar de casa, o paguro verifica o seu tamanho com as pinças, para ver se é grande.
Muitas vezes uma centopeia partilha a concha do caranguejo. Rouba-lhe pedaços de comida, mas não lhe faz mal.
As anémonas-do-mar crescem amiúde nas conchas dos paguros. As anémonas protegem o caranguejo com os seus aguilhões. Em contrapartida, o caranguejo transporta-as para novos locais de caça.
Reflexão:
O paguro vive junto de rochas e arrasta uma concha onde se abriga. Fora da concha ele fica vulnerável, pois seu abdómen é desprovido de carapaça. Quando a concha em que se refugia fica pequena, ele procura outra maior e chega a matar o molusco do qual quer a concha. Algumas espécies de paguros chegam a retirar as actínias fixas em rochas e alojam-nas sobre a concha que lhe serve de proteção. Desta relação resultam benefícios para ambas as partes. Isto demonstra que nenhum ser vivo consegue viver completamente isolado...
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
Preguiça
É um dos mamíferos mais lentos e pode passar toda a vida numa só árvore. Quando desde ao solo, a preguiça não sabe andar e arrasta-se com a ajuda das suas longas garras.
Dependuram-se das suas enormes garras em forma de gancho. Há vários tipos, alguns apenas com duas garras nas patas dianteiras.
Na pele crescem-lhes algas. As lagartas também vivem na sua pele e alimentam-se dessas algas.
Têm uma só cria de cada vez. Esta mantém-se agarrada ao corpo da mãe durante várias semanas.
A pelagem dos mamíferos vai das costas para o ventre. A das preguiças vai na direcção contrária para a chuva escorregar.
A sua velocidade máxima, quando se deslocam pelos ramos, é de 1km/h. No solo, é ainda mais lenta.
Medem entre 50 e 100 cm.
Reflexão:
As preguiças são dotadas de grande força muscular e resistência física. No entanto, os seus movimentos são sempre muito lentos, muito vagarosos, e as reações retardadas. Em contrapartida, na água, quando forçada, nada com agilidade. Outra particularidade interessante é que costumam dormir tranqüilamente cerca de 14 horas por dia, nos galhos altos das árvores, dando a impressão de que nada interrompe esse descanso.
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
Gibão
Os gibões vivem em grupos familiares e fazem muito barulho para indicar a outros grupos onde se encontram. Alimentam-se principalmente de fruta.
Não têm ninhos e, por isso, as crias têm de andar sempre com as mães. Agarram-se fortemente a elas, enquanto se baloiçam de árvore em árvore.
Há várias espécies de gibões e todas elas habitam no Sudoeste Asiático.
Os gibões parecem-se com os macacos, mas não têm cauda e, na verdade, são pequenos símios.
Reflexão:
Os gibões, apesar de serem pequenos macacos arborícolas (vivem em árvores), de membros anteriores muito longos, no solo marcham espontaneamente sobre os pés. Esta foi a característica que mais nos despertou a atenção.
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
Raposa voadora
Existem vários tipos na Ásia e na Austrália. Vivem em bandos, comem fruta e estragam as árvores.
As suas asas são feitas de uma pele muito flexível, esticada entre os seus longos dedos. Elas atingem quase dois metros, mas o morcego pesa apenas 1 kg.
Reflexão:
As raposas-voadoras são caçadas para alimentação, remédios e desporto. Os caçadores começam a busca pelos animais ao anoitecer, enquanto os morcegos saem para a sua própria caçada noturna. Esta práctica tem colocado a espécie em vias de extinção.
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
Camaleões
Os camaleões são lagartos de movimentos lentos que vivem nas árvores. Nas selvas de África, vivem muitas espécies diferentes deste animal. Embora o camaleão se mova muito de vagar, é muito habilidoso a capturar insectos. Caça-os com a sua língua comprida e pegajosa, que lança a grande velocidade.
Possui uma cauda muito felexivel, que enrosca em redor de pequenos ramos para uma maior fixação e segurança.
Os olhos do camaleão podem girar em qualquer direcção. Este animal pode olhar para diante com um olho e para trás com o outro.
A sua língua pode ser mais comprida do que o corpo e demora apenas uma fracção de segundos a sair da boca e regressar de novo.
Têm a capacidade de mudar de cor e aspecto para se camuflarem com o ambiente.
Reflexão:
A família teve origem há mais de 100 milhões de anos, quando se separou da família Agamidae, de acordo com o registo fóssil. Sua pele possui bastante queratina, o que apresenta uma série de vantagens (em especial, a resistência). Mas essa característica faz com que o camaleão precise fazer a "muda" de pele durante seu crescimento (a pele antiga descama, dando lugar a outra), assim como fazem as serpentes e outros lagartos. Estas características aproximam este animal de outras espécies.
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
15 de dezembro de 2009
Calaus
Os calaus vivem em África e na Ásia. Têm um bico enorme mas não tão pesado como parece. Este longo bico ajuda-os a atingir a fruta que cresce longe, nos ramos finos.
Os calaus nidificam em cavidades das árvores. Depois de a fêmea se instalar na cavidade apropriada, bloqueia a entrada com o barro que o macho lhe traz. Deixa apenas espaço suficiente para pôr o bico de fora. Fica lá fechada até os ovos eclodirem.
O seu parceiro traz-lhe comida várias vezes ao dia.
A fêmea choca os ovos durante oito semanas. Nesse período, perde quase todas as penas e nasce-lhe uma nova plumagem.
No ninho não há muito espaço e a fêmea tem de dobrar a sua longa cauda.
Quando os ovos se quebram, ela derruba a parede de barro e sai para ajudar o macho a obter comida para as crias.
Reflexão:
Uma característica muito peculiar desta ave é o facto de se "fechar" numa árvore enquanto nidificam.
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
Mandril
São macacos que vivem no solo, nas selvas da África Central. A cor roxa do rosto dos machos torna-se mais intensa quando ficam irados.
- Andam sobre as patas dianteiras e traseiras.
- Utiliza os seus dedos longos para agarra na comida e levá-la à boca.
- Vivem em grupos familiares e comunicam por meio de grunhidos.
- Dormem nas árvores.
- As fêmeas e as crias não têm cores tão atraentes como os machos.
Reflexão:
Achamos este animal curioso devido às suas cores faciais. À medida que íamos desenvolvendo este artigo, o nosso fascício foi aumentando. Na nossa opinião, é um animal bastante cativante.
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
Lémures de Madagáscar
Os lémures são parentes afastados dos macacos. Há 22 tipos diferentes e vivem apenas na ilha africana de Madagáscar. Sobreviveram lá durante milhões de anos porque nunca houve macacos de verdade na ilha, com os quais tivessem de competir.
A maioria dos Lémures vagueia pelos bosques em pequenos grupos. Alguns mantêm a actividade durante a noite, mas a maioria alimenta-se de dia. Comem fruta, folhas, cascas e insectos.
Índris saltador: É o maior dos lémures. Mede mais de um metro de comprimento. Dá saltos espectaculares nas árvores. No solo, salta sobre as suas grandes patas traseiras.
Aiai nocturno: É do tamanho de um gato, sendo muito raro e estranho. Os seus grandes olhos e orelhas mostram-nos que é uma criatura nocturna. Extrai insectos das fendas das àrvores, com o dedo central em forma de cabo. O Aiai também utiliza o dedo fino para pentear a pelagem. Durante o dia, passa o tempo no tronco escavado de uma árvore ou entre os ramos.
Maquis de cauda anelada: São os únicos que passam muito tempo no solo. Vivem em grupos de até30 indivíduos. As suas caudas medem até 60cm. Com ela, indica a outros maquis que a área está ocupada.
Reflexão:
Actualmente, são muito menos numerosos do que era há cerca de cem anos. Alguns estão em verdadeiro perigo de extinção, porque as selvas de Madagáscar estão a ser destruídas. Mas devido ao grande atractivo que os lémures constituem estão a criar-se reservas especiais para eles.
Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.
Nova espécie de "lagarto-leopardo" vietnamita
A ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF) divulgou a foto de uma nova espécie de lagarto, o Goniurosaurus catbaensis. Ele foi descoberto no Parque Nacional da Ilha Cat Ba, no norte do Vietnã.
Além do G. catbaensis, a WWF apresentou mais 162 espécies novas, descobertas no ano passado, apenas na região do Grande Mekong, um santuário da biodiversidade que se estende por cinco diferentes países.
Reflexão:
http://www.maskate.com.br/?pg=ver.news&id=5291
14 de dezembro de 2009
Ciclo de vida dos musgos
Na maioria dos musgos, o sexo é separado: cada gametófito possui apenas anterídios ou apenas arquegónio.
O anterozóide chega ao arquegónio nadando numa película de água da chuva ou de orvalho, ou através de gotas de chuva. Ao alcançar o arquegónio, os anterozóides nadam até à oosfera, ocorrendo então a fecundação. Após a fecundação, o zigoto sofre mitoses, originando um embrião que permanece protegido no arquegónio.
O embrião desenvolve-se por mitoses, formando um esporófito diplóide, que possui uma haste e uma dilatação na extremidade, a cápsula.
A cápsula é um esporângio, isto é, um órgão no qual se dá a produção de esporos.
Dentro do esporângio há células, chamadas céluas-mães dos esporos, que sofrem meiose, originando esporos que iniciam a fase haplóide. Esses esporos são libertados e, em seguida, arrastados pelo vento, germinando à distância.
A germinação do esporo leva à formação de um novo gametófito, fechando o ciclo.
Reflexão:
A exemplo da maioria as plantas, os musgos apresentam formas de reprodução sexuada e vegetativa. O ciclo de vida destas plantas acontece, tal como nas restantes, através da alternância entre a geração gametófita, produtora de gâmetas, com a geração esporófita, que produz esporos. No entanto, estas plantas apresentam apenas a geração gametófita com desenvolvimento independente e de maior duração ao longo do ciclo de vida.
http://www.portalimpacto.com.br/docs/RinaldoVestF3Aula11.pdf
Investigadores lusos descobrem novo gene que causa leucemia
O novo gene localiza-se no cromossoma 2 e chama-se Septina.
Os investigadores descobriram que uma alteração cromossómica faz com que o gene da Septina se junte ao gene MLL, localizado no cromossoma 11, dando origem a um novo gene de fusão que causa um tipo de leucemia muito agressivo, a leucemia mielóide aguda, de mau prognóstico.
«Com esta descoberta podemos detectar imediatamente que se trata deste tipo particularmente agressivo de leucemia, que exige a aplicação imediata da quimioterapia mais intensa que o paciente possa aguentar», disse à Lusa o líder da equipa.
Reflexão:
Esta descoberta vai facilitar o tratamento desta doença, ajudando mesmo a detectar mais cedo uma eventual recaída. Este facto revela a sua importância, tanto para a comunidade científica, como para a população.
http://www.portugalemgrande.com/?q=node/594
Descoberta de código que organiza o DNA dentro da célula
A molécula de DNA, que carrega a informação genética, fica no núcleo da célula, comprimida em pequenas esferas chamadas nucleossomas, que por sua vez se organizam nos cromossomas.
A posição dos nucleossomas é importante, já que o formato dos blocos acaba impedindo o acesso de certas proteínas a segmentos do código genético, interferindo na própria replicação de partes do DNA.
Uma equipa de cientistas conseguiu quebrar o código genético que determina onde os nucleossomas ficarão localizados ao longo da sequência do DNA.
Análises matemáticas revelaram semelhanças entre os segmentos de DNA "agarrados" aos nucleossomas e, por fim, uma "palavra-chave" dentro do DNA que ajuda o segmento a dobrar-se no formato esférico do nucleossoma.
Reflexão:
Sabemos que muitas doenças, incluindo o cancro, costumam ser acompanhadas - ou causadas - por mutações no DNA e na forma como ele se organiza nos cromossomas.
Desta forma, esta descoberta pode contribuir para avanços bastante significativos na medicina, ajudando a salvar vidas.
http://tecnocientista.info/hype.asp?cod=2047
O Mundo das Bactérias
Durante muito tempo só existiam em nosso planeta seres unicelulares, isto é, os formados por uma única célula. Os multicelulares deram origem aos animais, plantas e aos seres humanos.
Sabe-se, hoje, que metade da biomassa terrestre, ou seja, metade da soma das massas de todos os seres vivos existentes na Terra, é constituída por seres unicelulares.
As bactérias representam, então, o maior exemplo de sucesso ecológico na história da vida desse planeta. O número de bactérias que nos colonizam, especialmente na pele e no sistema digestivo, é muito superior ao número de células que constituem nosso corpo e sua diversidade é tanta que só conhecemos mais ou menos 50% delas.
Reflexão:
Posto isto, podemos afirmar que as bactérias merecem "respeito" porque, apesar do seu reduzido tamanho e grande simplicidade, são dos seres vivos mais resistentes. Elas existem "desde sempre" e com uma variabilidade genética incrível!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Bactérias
Gémeos de cores diferentes
Os pequenos gémeos Layton and Kaydon Richardson são frutos de uma rara probabilidade genética que deu tons de pele diferentes aos dois.
A mãe dos gémeos afirmou que "Quando eles nasceram, ninguém notou a diferença porque eles eram praticamente da mesma cor".
"Com o passar dos meses, Layton foi ficando mais claro e loiro, como o seu pai. Kaydon foi ficando mais escuro, como eu", disse Kerry.
Os irmãos nasceram no dia 23 de Julho. O geneticista Stephen Withers afirma que as hipóteses de os dois terem cores diferentes era muito baixa. "Há uma hipótese num milhão", afirmou.
Vida de Darwin
Ainda durante a vida de Darwin, muitas espécies de seres vivos e elementos geográficos foram baptizados em sua homenagem, entre eles: o Monte Darwin, nos Andes, em celebração ao seu vigésimo quinto aniversário. No ano de 2009 comemoramos o segundo centenário do nascimento de Charles Darwin (1809-1882) e o sesquicentenário de publicação do livro “The origin of species” (1859).
Reflexão:
Este facto mostra-nos como Darwin foi importante para a descoberta da evolução da vida na Terra. Mesmo estando morto há tanto tempo, ainda hoje se reconhece o seu valor, celebrando o seu aniversário.
Proposta de resolução de "Reprodução assexuada"
1.1 – A- Gemulação; B – Multiplicação vegetativa; C – Bipartição; D – Esporulação
1.2 – São processos de reprodução assexuada, uma vez que novos indivíduos têm origem num único progenitor, que transmite a totalidade da sua informação genética.
1.3 – A descendência que resulta da reprodução assexuada recebeu igual informação genética do organismo progenitor e recebeu essa informação na sua totalidade, pelo que é toda geneticamente igual entre si e geneticamente igual ao organismo progenitor. É, por isso, um clone.
1.4 – A reprodução assexuada permite a obtenção rápida de uma descendência numerosa, o que é vantajoso na colonização de ambientes favoráveis. Permite ainda a reprodução por um único indivíduo, sem necessidade de parceiro, o que pode ser benéfico no caso de indivíduos solitários ou que vivem fixos.
2.1 – Gemulação
2.2 – Reprodução assexuada. A descendência tem origem num único progenitor e é geneticamente igual a esse progenitor e entre si.
2.3 – Na gemulação, formam-se expansões à superfície do organismo progenitor, as gemas. Estas expansões desenvolvem-se num organismo idêntico ao progenitor, mas de menor tamanho, que se destaca e cresce.
3.1 – C
3.1.1 – O organismo progenitor divide-se e dá origem a dois descendentes do mesmo tamanho, embora menores que o organismo progenitor.
3.2 - B
Reflexão:
Este artigo é a nossa resolução da ficha publicada anteriormente. Nas perguntas abertas, é apenas uma sugestão, já que existem inúmeras formas de responder correctamente.
http://www.netxplica.com/
13 de dezembro de 2009
Fixismo vs Evolucionismo
Fixismo
- Seres vivos são imutáveis;
- Espécies originadas tal e qual como são na actualidade;
- Espécies permanentes, perfeitas e não sofrem evolução;
A explicação para a origem das espécies radicava no Criacionismo segundo esta teoria, os seres vivos foram originados por criação divina, e como tal são perfeitas e estáveis, mantendo-se fixas ao longo dos tempos;
No final do séc. XVIII, o Criacionismo, começa a ser posto em causa.
Evolucionismo aparece em oposição ao Fixismo.
Evolucionismo
O evolucionismo defende que os seres vivos que existem, actualmente, na Terra são o resultado da modificação de seres vivos que existiram no passado. As espécies dos seres vivos relacionam-se umas com as outras e alteram-se ao longo do tempo.
Catastrofismo - teoria que defendia que uma sucessão de catástrofes tinha ocorrido no decurso da História da Terra, conduzindo à destruição dos seres vivos. As áreas destruídas seriam repovoadas por seres vivos que migravam de outros locais. Deste modo, o catastrofismo explicava o surgimento de determinadas formas fósseis em alguns estratos, sem que houvesse continuidade dessas formas de vida nos estratos mais recentes.
Uniformitarismo - teoria que defende que o planeta era, e tinha sido sempre, dominado por forças terrestres, como os ventos, a chuva, a geada, responsáveis por fenómenos de erosão e sedimentação, bem como por fenómenos de fusão magmática. Ou seja, segundo esta teoria, os fenómenos geológicos existentes na actualidade são idênticos aos que ocorreram no passado.
Teorias evolucionistas
- Lamarckismo
- Darwinismo
Lamarckismo - teoria evolucionista que explica a diversidade específica através da lei do uso e do desuso e da transmissão dos caracteres adquiridos.
Lamarck defendeu ideias evolucionistas apresentando uma explicação coerente acerca da origem das espécies em 1809.
Este admitia uma progressão constante e gradual dos organismos mais simples para os mais complexos. Essa progressão ocorreria segundo dois princípios:
- A lei do uso e do desuso;
- A lei da transmissão dos caracteres adquiridos.
Causa responsável pela evolução dos seres vivos: ambiente e as necessidades dos indivíduos.
Lamarck admitia que os seres vivos têm um impulso interior que lhes permite adaptarem-se ao meio quando pressionados por alguma necessidade imposta pelo ambiente.
A necessidade de se adaptarem às condições ambientais conduziria ao desenvolvimento ou ao atrofio de determinados órgãos, dependendo do uso ou do desuso dos mesmos - lei do uso e do desuso.
Estas modificações permitiram aos indivíduos uma melhor adaptação ao meio, sendo transmitidas à descendência - lei da transmissão dos caracteres adquiridos.
Criticas ao Lamarckismo
- Aspectos como “necessidade de adaptação” ou “procura de perfeição não se conseguem testar;
- As modificações provenientes do uso e desuso dos órgãos são adaptações individuais.
Neste filme explica-se, muito genericamente o pensamento de Lamarck. Explica-se a evolução do mundo e as teorias que Lamarck defendeu e desenvolveu…
Reflexão:
A evolução das espécies foi um tema que despertou e desperta uma grande controvérsia na comunidade cientifica. Numa visão fixista, as espécies são unidades fixas e imutáveis que, num mundo igualmente estático, surgiram independentes umas das outras.
Por outro lado, de acordo com o evolucionismo, as espécies estão profundamente relacionadas entre si, partindo de um ancestral comum.
Hoje em dia, o evolucionismo prevalece, mas verifica-se que, muitas das suas teorias não se enquadram com o conhecimento que o Homem possui na actualidade.
http://www.notapositiva.com/resumos/biologia/fixismovsevolucionismo.htm
Unicelularidade e Multicelularidade
O desenvolvimento de uma maior complexidade estrutural e metabólica foi conseguido através do desenvolvimento de organismos multicelulares. A cooperação e a divisão de tarefas, torna possível a exploração de recursos que uma célula isolada não pode utilizar.
Os ancestrais dos organismos multicelulares seriam simples agregados de seres unicelulares, que formavam estruturas designadas colónias ou agregados coloniais.
Inicialmente todas as células da colónia desempenhavam a mesma função. Ao longo do tempo algumas das células ter-se-ão especializado em determinadas funções.
A diferenciação celular e consequente especialização, em que se verifica a interdependência estrutural e funcional das células, ter-se-á acentuado no decurso da evolução, originando seres multicelulares.
Vantagens da multicelularidade
- Maiores dimensões, mantendo-se a relação área/volume, ideal para as trocas com o meio externo;
- Grande diversidade de formas com adaptação a diferentes ambientes;
- Aumento do tamanho sem comprometer a eficácia das trocas com o meio externo;
- Maior especialização com proporcional eficácia na utilização da energia;
- Maior independência em relação ao meio ambiente com manutenção das condições do meio externo;
- A origem dos eucariontes e a evolução da multicelularidade estiveram na origem de uma explosão da diversidade biológica.
Reflexão:
Na formação de colónias há um aumento na complexidade e especialização celulares, uma diminuição da taxa metabólica (resultado da especialização celular, que permite uma utilização da energia de forma mais eficaz) e maior independência em relação ao meio ambiente, devido a uma eficaz homeostasia. Estas características terão permitido o desenvolvimento de colónias sucessivamente mais complexas e mais tarde de organismos multicelulares.
http://www.scribd.com/doc/1025632/Da-Unicelularidade-a-Multicelularidade
Da célula procariótica à eucariótica
A célula é a unidade básica da vida. É a unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos.
Diversidade
Resulta de um longo processo evolutivo que origina seres vivos.
Os seres vivos, distinguem-se pela sua organização celular, e podem ser:
- Procariontes - células procarióticas.
- Eucariontes - células eucarióticas.
Células procarióticas: o DNA concentra-se numa região chamada nucleóide, que não está fisicamente separada do resto da célula.
Células eucarióticas: apresentam núcleo, individualizado pelo invólucro nuclear onde se localizam os cromossomas; possui também diversos organelos membranares.
As células eucarióticas podem ser encontradas em seres unicelulares e pluricelulares. São células complexas que se encontram nos animais, plantas e fungos.
Das células procarióticas às células eucarióticas
O aumento da actividade metabólica das células foi conseguido pela evolução das células eucarióticas a partir das células procarióticas e pela origem da multicelularidade.
Dois modelos permitem explicar a origem das células eucarióticas: o Modelo Autogénico e o Modelo Endossimbiótico.
Modelo Autogénico: a célula eucariótica surgiu a partir de seres procariontes, por invaginações sucessivas de porções da membrana plasmática seguidas de especialização.
Este modelo é apoiado pelo facto das membranas intercelulares das células eucarióticas manterem a mesma assimetria que se verifica na membrana citoplasmática - a face voltada para o interior dos compartimentos intracelulares é semelhante à face externa da membrana citoplasmática e a face voltada para o hialoplasma é semelhante à face interna da membrana citoplasmática.
Esta hipótese pressupõe que o material genético do núcleo e dos organelos (sobretudo das mitocôndrias e dos cloroplastos) tenha uma estrutura idêntica. Contudo, tal não se verifica. O material genético destes organelos apresenta, geralmente, uma maior semelhança com o das bactérias autónomas, do que com o material genético presente no núcleo.
Modelo Endossimbiótico: a célula eucariótica resultou da incorporação, por parte de certos seres procariontes, de outros procariontes livres.
Vantagens da associação da célula hospedeira (anaeróbia e heterotrófica) com os ancestrais das mitocôndrias e dos cloroplastos:
- Maior capacidade de metabolismo aeróbio, num meio ambiente com a concentração de oxigénio livre a aumentar;
- Maior facilidade em obter nutrientes, produzidos pelo endossimbionte autotrófico;
- A interdependência entre hospedeiro e endossimbionte terá levado à formação de um único organismo.
Este modelo é apoiado pelas seguintes observações:
- As relações de endossimbiose são relativamente comuns e verificam-se em organismos actuais;
- As mitocôndrias e os cloroplastos assemelham-se aos procariontes actuais;
A semelhança entre mitocôndrias e cloroplastos é verificada através de vários aspectos, dos quais se salientam os seguintes:
- O tamanho e a forma são semelhantes aos dos procariontes;
- Possuem duas membranas; na membrana interna, localizam-se enzimas e sistemas de transporte como aqueles que são encontrados na membrana citoplasmática dos actuais procariontes;
- Possuem ribossomas que são mais semelhantes com os ribossomas das células procarióticas do que com os ribossomas da própria célula eucariótica a que pertencem;
Apesar de terem um genoma próprio, as mitocôndrias e os cloroplastos não são geneticamente auto-suficientes (alguns dos genes necessários para o seu funcionamento estão presentes no núcleo da célula eucariótica), o que poderia ser um argumento a favor do modelo autogénico.
Todos os organismos eucariontes possuem mitocôndrias, mas apenas os autotróficos têm cloroplastos, o que leva a supor que a endossimbiose com os ancestrais das mitocôndrias terá sido anterior à endossimbiose com os ancestrais dos cloroplastos.
Reflexão:
O modelo autogénico não esclarece a causa nem a forma como se processou a especialização das membranas invaginadas nas células procarióticas.
O modelo endossimbiótico, actualmente o mais aceite, admite que as células procarióticas primitivas teriam estabelecido entre si múltiplas associações num processo que conduziu ao aumento de complexidade estrutural e funcional das células. Por processos idênticos aos da fagocitose, algumas células procarióticas teriam englobado outras células procarióticas de menores dimensões com as quais passaram a estabelecer relações de simbiose.
http://disciplinex.wordpress.com/2009/02/01/origem-dos-seres-eucariontes/
Ciclo de vida do Homem
- Gâmetas morfologicamente diferenciados e produzidos em ovários e testículos.
- Meiose pré-gamética – aquando na formação de gâmetas.
- Alternâncias de fases nucleares – entidades de núcleo haplóide alternam com entidades de núcleo diplóide.
- Organismo diplonte – só os gâmetas pertencem à fase haplóide.
Reflexão:
O Homem é um ser diplonte, possui células diplóides (2n), e a haplofase está reduzida aos gâmetas. Tal como nos outros casos, há uma alternância das fases nucleares, haplofase e diplofase, sendo que a que tem, maior dominância é o diplofase, daí ser um ciclo diplonte.
http://www.slideshare.net/biomaia/ciclos-de-vida-presentation-792083
Ciclo de vida do polipódio
Polipódio – feto muito comum em Portugal, sobretudo em locais húmidos, que se reproduz assexuadamente (através dos rizomas) ou sexuadamente.
- Meiose pré-espórica – aquando da formação de esporos.
- Fecundação dependente da água.
- Alternância de fases nucleares – entidades de núcleo haplóide alternam com entidades de núcleo diplóide.
- Há alternância de gerações.
- A fase diplóide é mais desenvolvida e a ela pertence a planta adulta.
- Organismo haplodiplonte.
Reflexão:
O polipódio é um ser haplodiplonte, dado que apresenta alternância de gerações. No entanto, a fase diplóide é mais desenvolvida do que a haplóide, pois nela integra-se o feto adulto. Tal como a espirogira tem a capacidade de se reproduzir assexuadamente e sexuadamente, consoante as condições do meio.
http://terragiratg.blogspot.com/2009/11/o-polipodio-um-ciclo-de-vida.html
Ciclo de vida da espirogira
A espirogira é uma alga de água doce. Reproduz-se assexuadamente, por fragmentação, em condições favoráveis. Os filamentos celulares quebram, originando fragmentos que, por divisões sucessivas das células, regeneram novos tecidos.
Quando as condições são desfavoráveis, a espirogira reproduz-se sexuadamente.
Dois filamentos de espirogira que se encontram próximos, formam canais (tubos de conjugação) através dos quais o conteúdo de cada célula de um dos filamentos passa até às células do outro filamento.
O conteúdo celular que se movimenta constitui o gâmeta dador e o que permanece imóvel o gâmeta receptor.
A meiose é pós-zigótica - a seguir à formação do zigoto.
Há alternância de fases nucleares – entidades de núcleo haplóide alternam com entidades de núcleo diplóide.
Organismo haplonte – só o zigoto pertence à fase diplóide.
Reflexão:
A espirogira é uma alga verde pluricelular filamentosa que tem a capacidade de se reproduzir de dois modos: assexuadamente e sexuadamente.
Como sabemos a reprodução assexuada ocorre quando as condições do meio são favoráveis, através da fragmentação. Já a reprodução sexuada ocorre sob condições ambientais desfavoráveis (a partir desta obtém-se uma célula haplóide «funcional»).
http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/biologia-e-geologia-11%C2%BA/reproducao-nos-seres-vivos/ciclos-de-vida-nas-algas
12 de dezembro de 2009
Ciclo de vida
Sequência de acontecimentos que se verificam na vida de um ser vivo, desde que se forma até que produz descendência.
- Apresenta dois fenómenos complementares - fecundação e meiose.
- Difere de acordo com o momento de ocorrência da meiose.
- Alternância de fases nucleares - num ciclo de vida uma fase haplóide alterna com uma fase diplóide.
Fase haplóide ou haplofase
- compreendida entre a meiose e o momento da fecundação
- constituída por células haplóides
- n cromossomas
- resulta da meiose
Fase diplóide ou diplofase
- compreendida entre a fecundação e o momento da meiose.
- constituída por células diplóides
- 2n cromossomas
- resulta da fecundação
Ciclo de vida haplonte - A meiose ocorre imediatamente a seguir à fecundação (meiose pós-zigótica). Este tipo de ciclo de vida ocorre na maioria dos fungos e nalguns protistas, entre os quais as algas, como a espirogira.
Ciclo de vida diplonte - A meiose ocorre imediatamente antes da fecundação (meiose pré-gamética). Este tipo de ciclo de vida ocorre em espécies de animais, incluindo a espécie humana.
Ciclo de vida haplodiplonte - A meiose ocorre na formação de esporos (meiose pré-espórica). Este tipo de ciclo de vida ocorre nas plantas e nalgumas espécies de algas.
Reflexão:
Ao explorarmos este tema verificamos que, na realidade, conhecem-se variados tipos de ciclos de vida e, em muitos casos, existe alternância, ou mesmo coexistência no mesmo indivíduo, de gerações sexuadas e assexuadas.
http://www.notapositiva.com/resumos/biologia/reprodsexuada.htm
11 de dezembro de 2009
Água na Lua
A NASA anunciou que descobriu quantidades substanciais de água na Lua através da missão da sonda LCROSS, que colidiu contra a superfície lunar em Outubro.
Reflexão:
A existência de água na lua era um segredo guardado desde o mais ínfimo passado. Esta descoberta é muito importante para todos nós e para a comunidade científica. Tudo isto só prova que o universo é, todo ele, um mistério. Nós só temos de o desvendar...
Síndrome de Turner
A síndrome de Turner (ST) é uma mal formação cromossómica que afecta exclusivamente as mulheres. As pessoas com ST manifestam uma alteração genética em que está implicada a perda de um cromossoma X ou Y que ocorre durante a divisão celular. A maioria das crianças é 45,X.
Características/ Consequências
- Mãos e pés inchados;
- Pescoço alado;
- Linha posterior do cabelo baixa;
- Mandíbula pequena e mais baixa;
- Anomalias renais e cardíacas;
- Mau funcionamento dos ovários e inexistência de menstruação;
- Peito largo;
- Braços virados para fora;
- Perda de audição;
- Baixa estatura;
- Problemas de alimentação na infância;
- Muitos pais de meninas com Síndrome Turner enfrentam problemas de alimentação com as suas filhas durante o primeiro ano de vida, tais como regurgitação e ocasionalmente vómitos.
É importante notar que estes problemas frequentemente desaparecem no segundo ano de vida.
Tratamento
Sendo uma doença cromossómica, a ST não tem cura, mas muitos dos sintomas, como a estatura e a infertilidade, podem ser minimizados.
A administração de hormonas melhora a velocidade de crescimento e a estatura final do paciente. A somatropina, a hormona de crescimento aprovada para a administração em doentes com ST, desempenha um papel chave para o indivíduo, não só durante a infância, como também nas restantes etapas da vida, contribuindo para o adequado crescimento e desenvolvimento da função metabólica.
A orientação precoce para a consulta de endocrinologia é importante, visto que, para além, dos problemas médicos que as doentes apresentam, estão também associadas questões comportamentais.
A infertilidade afecta a grande maioria destas mulheres. Embora a terapia com estrogénios não resolva o problema, pode levar ao desenvolvimento dos órgãos genitais internos e externos, caracteres sexuais secundários e menstruações.
Recorrendo a modernas técnicas de reprodução, as mulheres com ST podem engravidar através da doação de ovócitos.
Reflexão:
Este tema despertou-nos bastante interesse pelas características tão particulares dos indivíduos que sofrem desta doença. Chegamos à conclusão de que, enquanto doença genética, o ST não tem cura, mas algumas das suas anomalias podem ser minimizadas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Turner
Anemia Falciforme
A anemia falciforme é uma doença hereditária que causa destruição crónica das células vermelhas (eritrócitos) do sangue, causando sintomas de intensa dor, susceptibilidade a infecções e, em alguns casos, a morte precoce.
Pessoas com anemia falciforme herdaram genes para um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S. Este tipo de hemoglobina, quando submetida a quantidades baixas de oxigénio, deforma-se, tornando a hemácia rígida e com uma aparência de foice (daí vem o nome, falciforme). As hemácias com o formato de foice não conseguem atravessar os vasos sanguíneos do corpo facilmente, entopindo-os e bloqueiando o fluxo de sangue, e o suprimento de oxigénio aos tecidos e órgãos.
A anemia falciforme é muito comum em pessoas negras. Portadores deste tipo de anemia são homozigotas, isto é apresentam um gene herdado de ambos os pais (genótipo aa). Quando uma pessoa herda só um gene da anemia falciforme de um pai a mesma não desenvolve a doença, isto é, pessoas heterozigotas (genótipo Aa) para anemia não apresentam sintomas clínicos .
Sintomas
Há a presença de todos os sintomas clássicos da anemia comum, que são causados pelo défice de hemácias.
- Fadiga;
- Fraqueza;
- Palidez (principalmente nas conjuntivas e palmas das mãos);
- Défice de concentração e vertigens.
Há contudo a presença de sintomas característicos da anemia falciforme aguda, que são causados pelo aumento da viscosidade sanguínea.
- Formação de coágulos nas mais diversas áreas do organismo, com défice do transporte sanguíneo para essas áreas;
- Nas regiões musculares ou conjuntivas, isso pode causar crises de dor intensa;
- Aumento do número de hemácias doentes;
- Também pode causar hemorragias;
- Descolamento retiniano;
- Acidente vascular cerebral;
- Enfarte;
- Calcificações nos ossos com dores agudas;
- Insuficiência renal e pulmonar;
- Nas mãos e nos pés principalmente das crianças, pode haver inchaço causado pela obstrução de vasos naquelas áreas, também acompanhado com crises de dor;
- Aumento drástico no número de infecções;
- Icterícia (cor amarela nos olhos).
Tratamento
O único tratamento curativo para a anemia falciforme é o transplante de medula óssea. No entanto, este tratamento, foi realizado num número relativamente pequeno de doentes em todo mundo, com maior taxa de sucesso entre crianças. Ainda é necessário um maior número de estudos e a determinação de características clínicas que permitam a realização do transplante com maior segurança.
Reflexão:
Anemia falciforme (ou depranocitose) é o nome dado a uma doença hereditária que causa a má-formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência no transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença.
8 de dezembro de 2009
Síndrome de Down
Síndrome de Down ou trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossoma 21 extra total ou parcialmente.
A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.
Causas síndrome de Down
O nosso corpo é formado por pequenas unidades chamadas células, que só podem ser vistas ao microscópio. Dentro de cada célula estão os cromossomas, que são os responsáveis por todo o funcionamento do nosso organismo.
Os cromossomas determinam, por exemplo, a cor dos olhos, altura, sexo e também o funcionamento e forma de cada órgão interno, como o coração, o estomago e o cérebro.
Cada célula possui 46 cromossomas que são iguais dois a dois, quer dizer, existem 23 pares ou duplas de cromossomas dentro de cada célula. Um desses pares de cromossomas, chamado de par número 21, é que está alterado na SD.
A criança com SD possui um cromossoma 21 a mais, ou seja, ela tem três cromossomas 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois. É o que chamamos de trissomia 21. Portanto, a causa da SD é a trissomia do cromossoma 21.
Características da síndrome de Down
As crianças com síndrome de Down possuem algumas características físicas específicas, que podem ser observadas pelo médico para fazer o diagnóstico clínico. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características. Algumas podem ter poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria das características da síndrome:
- Inclinação das fendas palpebrais;
- Pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos;
- Língua aumentada e proeminente;
- Achatamento da parte de trás da cabeça;
- Ponte nasal achatada;
- Orelhas menores;
- Boca pequena;
- Ligamentos soltos;
- Mãos e pés pequenos;
- Pele na nuca em excesso;
- Palma da mão com uma linha cruzada (linha simiesca);
- Distância entre primeiro e segundo dedo do pé aumentada.
Tratamento da síndrome de Down
Uma criança com a síndrome é especial e precisa de “mais” atenção, já que normalmente ela está associada a dificuldades no desenvolvimento físico, raciocínio, diferenças na aparência facial e corporal. A primeira coisa a ser assumida pelos responsáveis por uma criança com Síndrome de Down é aceitar que ele ou ela são pessoas, e não deficientes que só dão trabalho!
Foi comprovado que os portadores são intelectualmente diminuídos. Isso não quer dizer que são menos inteligentes, significa apenas que a sua capacidade de aprendizagem é mais lenta do que a de uma pessoa “normal”.
Reflexão:
A aceitação, cada vez maior, das pessoas com deficiência por parte da sociedade em geral, para além de proporcionar mais oportunidades para que pessoas adultas com deficiência possam viver e trabalhar de forma independente na comunidade, proporcionou maiores possibilidades de integração social aos indivíduos com síndrome de Down.