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16 de dezembro de 2009

Paguro


O paguro parece-se mais com um camarão do que com um caranguejo. Tem o corpo comprido e mole e protege-se vivendo numa concha vazia de búzio ou de outro caracol marinho. Dois fortes ganchos na cauda mantêm-no preso na concha.



À medida que cresce, o paguro muda para outra concha maior. Alimenta-se principalmente de animais mortos.


A pinça direita é maior do que a esquerda e fecha a concha quando o caranguejo descansa dentro dela.


Antes de mudar de casa, o paguro verifica o seu tamanho com as pinças, para ver se é grande.


Muitas vezes uma centopeia partilha a concha do caranguejo. Rouba-lhe pedaços de comida, mas não lhe faz mal.


As anémonas-do-mar crescem amiúde nas conchas dos paguros. As anémonas protegem o caranguejo com os seus aguilhões. Em contrapartida, o caranguejo transporta-as para novos locais de caça.


Reflexão:

O paguro vive junto de rochas e arrasta uma concha onde se abriga. Fora da concha ele fica vulnerável, pois seu abdómen é desprovido de carapaça. Quando a concha em que se refugia fica pequena, ele procura outra maior e chega a matar o molusco do qual quer a concha. Algumas espécies de paguros chegam a retirar as actínias fixas em rochas e alojam-nas sobre a concha que lhe serve de proteção. Desta relação resultam benefícios para ambas as partes. Isto demonstra que nenhum ser vivo consegue viver completamente isolado...


Chinery, Michael. Enciclopédia dos animais selvagens. León-Espanha. Editorial Evergráficas.

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